Lucro da Navigator caiu para 207,8 milhões de euros em 2017

O resultado líquido da Navigator Company atingiu os 207,8 milhões de euros em 2017, uma quebra de 4,5% relativamente ao ano anterior, segundo os resultados comunicados à Comissão de Mercados de Valores Mobiliários (CMVM).

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DB Diogo Baptista

Segundo os dados da companhia, no quarto e último trimestre do ano passado a Navigator atingiu um resultado líquido de 60 milhões de euros, um aumento relativamente ao anterior trimestre (49,8 milhões), mas uma queda de 25,5% quando comparado com o período homólogo anterior.

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Segundo os dados da companhia, no quarto e último trimestre do ano passado a Navigator atingiu um resultado líquido de 60 milhões de euros, um aumento relativamente ao anterior trimestre (49,8 milhões), mas uma queda de 25,5% quando comparado com o período homólogo anterior.

No ano de 2017, a empresa do PSI-20 teve um EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) de 403,8 milhões de euros, uma subida de 1,6% relativamente aos 397,4 milhões registados no ano anterior. A dívida líquida remunerada da empresa atingiu os 692,7 milhões em 2017, mais 52 milhões do que a registada no ano anterior.

Na comunicação à CMVM, a empresa destaca uma “evolução positiva do volume de negócios (+4%) com forte desempenho dos negócios de pasta, energia e tissue”. O valor de vendas de pasta cresceu 19%, com aumento de volume e de preço, as vendas de energia eléctrica subiram 13% em valor e as vendas de tissue (lenços de papel, papel higiénico) cresceram 10%.

A Navigator apresenta ainda uma melhoria significativa dos resultados financeiros para -8 milhões de euros (-21 milhões em 2016), “na sequência da redução do custo com as operações de financiamento e do resultado positivo das coberturas cambiais”.

Na comunicação à CMVM, a empresa de papel e pasta de papel indica ainda que os “investimentos em curso na nova fábrica de tissue em Cacia e o aumento de capacidade de pasta na Figueira da Foz decorrem como planeado e totalizam € 70 milhões no período” e que o contrato celebrado de compra e venda do negócio de pellets nos Estados Unidos por um valor de 135 milhões de dólares (112,2 milhões de euros).