André Neves candidata-se a líder da JSD
Líder da distrital de Aveiro da jota apoiou Rui Rio nas últimas eleições internas.
O presidente da distrital de Aveiro da JSD, André Neves, que apoiou Rui Rio para a liderança do partido, anunciou esta segunda-feira a sua candidatura a presidente da Juventude Social Democrata, cujo congresso se realiza a 13, 14 e 15 de Abril no distrito do Porto.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O presidente da distrital de Aveiro da JSD, André Neves, que apoiou Rui Rio para a liderança do partido, anunciou esta segunda-feira a sua candidatura a presidente da Juventude Social Democrata, cujo congresso se realiza a 13, 14 e 15 de Abril no distrito do Porto.
"Candidato-me para voltar a colocar a JSD no centro da discussão política em Portugal", afirma, em comunicado, André Neves, que é também vice-presidente da comissão política nacional e que apoiou Rui Rio nas eleições directas de 13 de Janeiro.
André Neves diz querer "relançar o debate político na JSD e devolver-lhe o peso e a importância política que já teve", considerando que "se existe um afastamento entre os jovens e a política, a JSD tem de ser a protagonista de uma reconciliação".
"Defendo, por isso, uma JSD onde todos os militantes participam nas grandes decisões, incluindo a eleição direta do presidente da JSD por voto eletrónico" e mesmo o "não pagamento de quotas" pelos jovens militantes do partido", assume na sua candidatura.
A escolha do futuro presidente da JSD decorre sob a forma de eleição indirecta, em congresso nacional. Antes, caberá aos jovens filiados a escolha dos delegados que os representarão.
André Neves deverá disputar a liderança da JSD com a deputada Margarida Balseiro Lopes, que acusa de obedecer a "lógicas dinásticas", fazendo um apelo aos militantes para que usem "todo o seu poder para, nas eleições para delegados em cada secção, escolherem a linha política que considerarem melhor, em função do candidato a presidente que melhor os possa representar".