Campanha quer pôr-nos a lutar contra a mutilação genital feminina
#DizNãoàExcisão é o mote da nova campanha da Associação Mulheres sem Fronteiras, que pretende alertar para a urgência da eliminação da mutilação genital feminina. Basta mudares a imagem de capa do Facebook
A Associação Mulheres Sem Fronteiras lançou uma nova campanha de sensibilização para a excisão. O movimento #DizNãoàExcisão começa esta terça-feira, 6 de Fevereiro, Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, e prolonga-se até 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Durante este período, vários e-cards serão lançados com informações acerca das consequências, da prevalência e dos riscos da mutilação genital feminina (MGF).
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A Associação Mulheres Sem Fronteiras lançou uma nova campanha de sensibilização para a excisão. O movimento #DizNãoàExcisão começa esta terça-feira, 6 de Fevereiro, Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, e prolonga-se até 8 de Março, Dia Internacional da Mulher. Durante este período, vários e-cards serão lançados com informações acerca das consequências, da prevalência e dos riscos da mutilação genital feminina (MGF).
A associação deixa também o apelo, através da página de Facebook, para que os cidadãos alterem as fotografias de perfil e de capa na rede social como mais uma forma de dizer não à excisão. Alexandra Antunes, da Mulheres sem Fronteiras, explicou ao P3 que as fotografias escolhidas pretendem mostrar que esta é uma prática que afecta todo o tipo de mulheres.
A mutilação genital feminina é uma violação aos direitos humanos e uma forma de discriminação contra raparigas e mulheres. A excisão consiste na remoção parcial ou total dos órgãos genitais femininos, privando as mulheres do seu direito à integridade física e psicológica.
Em Portugal, as estimativas apontam para que 6576 mulheres e raparigas, com 15 ou mais anos, tenham sido vítimas de MGF e que 1830 meninas (até aos 15 anos) estejam em risco de ser submetidas a esta prática ilegal.