2077, a série documental portuguesa que o mundo quer ver
Quatro episódios estão agora no RTP Play e há várias negociações a decorrer para adquirir direitos da série produzida pela Panavideo.
A série 2077 é a primeira grande produção de documentário com ambição geneticamente internacional da RTP, e a sua vida televisiva acabou de chegar ao fim. O último de quatro episódios passou na noite de terça-feira no primeiro canal da estação pública. Mas as suas mais de quatro horas de reflexão sobre o futuro, de Portugal mas sobretudo do mundo, de como será o mundo dentro de 60 anos está no RTP Play, o serviço online da estação, com os temas como a Mutação, o Estranhamento Global, os Novos Nómadas e Uma Sede Insaciável a puxar pelo espectador.
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A série 2077 é a primeira grande produção de documentário com ambição geneticamente internacional da RTP, e a sua vida televisiva acabou de chegar ao fim. O último de quatro episódios passou na noite de terça-feira no primeiro canal da estação pública. Mas as suas mais de quatro horas de reflexão sobre o futuro, de Portugal mas sobretudo do mundo, de como será o mundo dentro de 60 anos está no RTP Play, o serviço online da estação, com os temas como a Mutação, o Estranhamento Global, os Novos Nómadas e Uma Sede Insaciável a puxar pelo espectador.
Um trabalho da produtora Panavideo com realização Lisbonforce, o programa tem talvez dois grandes traços distintivos: a sua edição e pós-produção, com uma patine futurista, e o rol de entrevistados de primeira linha. Rosi Braidotti, fundadora do Centre for the Humanities, o filósofo Gilles Lipovetsky, o fotógrafo Yann Arthus-Bertrand, o sociólogo francês Dominique Wolton, director de pesquisa em ciências da comunicação do Centre National de la Recherche Scientifique, o físico teórico Michio Kaku, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, Carlos Moedas, comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, o futurista Paul Saffo ou o escritor e poeta Tahar Ben Jelloun são apenas algumas das vozes da série encomendada pela RTP, que assinala, indirectamente, os seus 60 anos cumpridos em 2017.
A sua vocação internacional está prestes a confirmar-se, diz a estação pública ao P2. “Este produto registou o maior interesse junto do mercados internacionais. Neste momento estão a decorrer várias negociações” com potenciais compradores estrangeiros para exportar 2077. Era o objectivo desta produção própria para uma grelha, voltando à televisão tradicional, uma ainda poderosa incumbente em tempo de cabos, satélites e novos players como o Netlifx, que também tem estado mais documental. A segunda temporada de Planeta Azul é aos domingos, dia onde noutros canais moram Supernannies e novelas, por exemplo. Para além deste, foram comprados mais documentários para as várias grelhas dos canais RTP.