Cinco arguidos ficam com termo de identidade e residência

Nenhum dos arguidos fica detido. Um deles tem de pagar caução de 25 mil euros.

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Os arguidos foram ouvidos no Supremo Tribunal de Justiça LUSA/NUNO FOX

Não podem contactar entre si e todos ficam sujeitos ao termo de identidade e residência. Foram estas as medidas de coacção aplicadas aos cinco arguidos da Operação Lex que foram esta semana detidos e agora ouvidos no Supremo Tribunal de Justiça.

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Não podem contactar entre si e todos ficam sujeitos ao termo de identidade e residência. Foram estas as medidas de coacção aplicadas aos cinco arguidos da Operação Lex que foram esta semana detidos e agora ouvidos no Supremo Tribunal de Justiça.

Um dos arguidos, um advogado, terá de prestar uma caução de 25 mil euros, revela ainda um comunicado emitido na madrugada deste sábado pela Procuradoria-Geral da República.

A Operação Lex, em que estão a ser investigadas suspeitas de crimes de tráfico de influência, de corrupção/recebimento indevido de vantagem, de branqueamento e de fraude fiscal, tem como principais figuras os juízes desembargadores Rui Rangel e Fátima Galante, que foram nesta sexta-feira suspensos de funções. O presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, é igualmente um dos 13 arguidos deste caso, assim como João Rodrigues, ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol, e Fernando Tavares, vice-presidente do Benfica.

Destes 13 arguidos, cinco foram detidos na quarta-feira e foram já ouvidos em tribunal: são um oficial de justiça, dois advogados, o filho de um deles e a mãe de um dos três filhos de Rui Rangel.