O debate sobre o assédio sexual está no centro das atenções, mas não começou com a hashtag #MeToo. Para as activistas da Slutwalk Porto - a Marcha das Galdérias, nascida em 2011, no Canadá -, esta onda de denúncias abriu mais espaço para se conversar sobre o assunto e partilhar experiências.
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O debate sobre o assédio sexual está no centro das atenções, mas não começou com a hashtag #MeToo. Para as activistas da Slutwalk Porto - a Marcha das Galdérias, nascida em 2011, no Canadá -, esta onda de denúncias abriu mais espaço para se conversar sobre o assunto e partilhar experiências.
Carolina Marcello, Luísa Barateiro e Peter Castro falam-nos sobre a sua luta por mais respeito pelo corpo e pela liberdade sexual das mulheres, pelo direito ao espaço público sem medo de serem responsabilizadas pelo assédio sexual ou outras agressões de que possam ser vítimas. Porque a forma como uma mulher se veste ou se comporta não é, por si só, um convite.
Ouvimos histórias sobre as dificuldades de denunciar e sobre as falhas na lei, e conversamos ainda sobre consentimento. “Enquanto a sociedade não nos ensinar o que é consentimento é quando é que estamos aptos ou não a consentir num acto sexual, nós próprios não saberemos se fomos assediados ou não”, diz-nos Carolina Marcello.
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