Trabalhadores de escola de Lisboa em greve parcial por falta de auxiliares
A paralisação afectará as aulas do período da manhã.
Os trabalhadores não docentes da escola EB 2/3 Manuel da Maia, em Lisboa, iniciam nesta terça-feira uma greve parcial contra a falta de profissionais nesta escola, onde há seis funcionários para 550 crianças, disse à Lusa fonte sindical.
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Os trabalhadores não docentes da escola EB 2/3 Manuel da Maia, em Lisboa, iniciam nesta terça-feira uma greve parcial contra a falta de profissionais nesta escola, onde há seis funcionários para 550 crianças, disse à Lusa fonte sindical.
A greve decorre das 07h30 às 10h00, entre terça e a próxima quinta-feira, afectando o período lectivo da manhã.
Entre as 08h00 e as 10h00 de terça-feira decorre uma concentração de trabalhadores e encarregados de educação em frente a esta escola de Alcântara, sede de agrupamento escolar.
De acordo com Luís Esteves, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, a escola tem actualmente seis auxiliares para cerca de 550 crianças, com idades entre os 10 e os 15/16 anos.
Do ano lectivo passado para este ano, a escola perdeu cinco trabalhadores não docentes, três por reforma e outros dois deslocados para outros locais ao abrigo da mobilidade na função pública.
A direcção da escola, desde o início do ano lectivo, tem tentado resolver a situação junto do Ministério da Educação, sem sucesso, explicou.
"As escolas [deste agrupamento escolar] estão no limite e decidiu-se que era altura de chamar a atenção para este grave problema. Se a situação já está no limite, nem queremos imaginar se alguma delas ficar doente", disse, sublinhando que a escola está inserida numa zona "com características específicas e problemas sociais graves".
Luís Esteves salientou que ainda este mês a Escola EB 1 Vale de Alcântara, do mesmo agrupamento, "foi forçada a encerrar por falta de pessoal não docente".