Helicóptero de combate a incêndios florestais operacional a partir de Junho
Miguel Albuquerque diz que "está tudo articulado com o Governo" para que um dos 55 helicópteros alugadas para o próximo Verão siga "automaticamente" para a Madeira.
O helicóptero de combate a incêndios florestais destinado à Madeira, no âmbito do concurso nacional para o aluguer de 55 aparelhos, deverá estar operacional a partir de 15 de Junho, disse neste sábado o presidente do Governo Regional.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O helicóptero de combate a incêndios florestais destinado à Madeira, no âmbito do concurso nacional para o aluguer de 55 aparelhos, deverá estar operacional a partir de 15 de Junho, disse neste sábado o presidente do Governo Regional.
"Está tudo articulado com o Governo nacional para o aluguer de 55 helicópteros, um dos quais para a Madeira. Desde que o concurso esteja concluído e adjudicado, vem automaticamente para a Madeira", afirmou Miguel Albuquerque, realçando que a previsão aponta para 15 de Junho, de modo a cobrir o período de Verão.
O chefe do executivo madeirense fez estas declarações no Serviço Regional de Protecção Civil, onde se deslocou para proceder à entrega de dois drones e material de protecção individual para as equipas de salvamento e resgate em montanha.
Miguel Albuquerque lembrou que foi inscrita uma verba de 1,2 milhões de euros no Orçamento Regional para 2018 para cobrir o aluguer do helicóptero.
O Serviço Regional de Protecção Civil procedeu, entretanto, à entrega de equipamentos de protecção individual aos 95 elementos que integram as várias equipas de resgate em montanha da região autónoma, representando um investimento de 65 mil euros.
"A região está cada vez mais virada para o turismo e cada vez mais temos de nos preocupar com os riscos associados, com o aumento de pessoas a circular nas montanhas", disse o presidente do serviço, José Dias, vincando que todas as corporações de bombeiros da região dispõem de uma equipa especializada nesse tipo de operações.
"Tivemos cerca de 100 operações de resgate em montanha [em 2017], sobretudo nas levadas (canais de irrigação que atravessam a ilha), e efectivamente há um aumento significativo do número de acções, uma vez que também existe mais turismo, mais pessoas na serra", explicou.
José Dias realçou, por outro lado, que o tempo de cada operação de resgate tem vindo a diminuir, o que significa que as equipas estão "cada vez mais eficientes", porque também são auxiliadas por meios mais eficazes, como drones – hoje foram atribuídos dois – e uma aplicação informática que permite uma localização rápida e precisa das pessoas nas montanhas.