- Casa de banho. - Pede-me de pernas semiabertas. Aos pés uma poça morna é absorvida pela carpete.
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- Casa de banho. - Pede-me de pernas semiabertas. Aos pés uma poça morna é absorvida pela carpete.
- Casa de banho. - Pede já sem fralda e num mar de urina. Conduzo-a pela mão enquanto me tece carinhos nos braços.
- Onde raio teria metido a fralda? - Penso.
Acontece, por vezes, vê-las hasteadas nos corrimões, aqui e ali, reclamando de abandono e branca solidão. Outras vezes, afogadas nas pias da cozinha, entre espuma e excrementos.
- De quem é esta fralda? -Indago-me.
Percorro com os olhos os residentes distraídos, à procura de sinais de desarranjo.