Histórias do Snapchat poderão ser partilhadas fora da aplicação
Funcionalidade ainda não está disponível a todos os utilizadores.
O Snapchat, uma aplicação que nasceu para trocar mensagens privadas que desaparecem ao fim de 24 horas, decidiu tornar os seus conteúdos mais públicos.
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O Snapchat, uma aplicação que nasceu para trocar mensagens privadas que desaparecem ao fim de 24 horas, decidiu tornar os seus conteúdos mais públicos.
Para tentar atrair utilizadores numa altura em que as redes sociais se copiam umas às outras, o Snapchat está a lançar uma funcionalidade que permite partilhar conjuntos de fotografias e vídeos – as chamadas histórias – fora da aplicação, num endereço a que qualquer pessoa pode aceder, mesmo que não seja um utilizador do Snapchat.
A funcionalidade permitirá aos utilizadores espalharem as histórias através de email ou até de outras redes sociais, usando um link para um endereço no site Snapchat.com, onde a história poderá ser vista. Por ora, a novidade estará disponível apenas em alguns países, e apenas para alguns tipos de histórias, como aquelas que forem criadas por utilizadores com notoriedade (celebridades e empresas) e as que sejam uma criação colectiva (para a qual vários utilizadores podem contribuir).
Outras redes sociais, como é o caso do Facebook e do Twitter, também permitem que os utilizadores publiquem conteúdo na Web, onde fica acessível a qualquer utilizador, mesmo que não tenha uma conta naquelas plataformas.
O Snpachat foi a primeira aplicação a ter a funcionalidade de histórias, que permitem ao utilizador fazer uma sequência de fotografias e de vídeos. Mas a funcionalidade foi copiada pelo Instagram, a aplicação de partilha de fotografias que é propriedade do Facebook. Mais tarde, a aplicação de mensagens WhatsApp (também do Facebook) integrou uma funcionalidade semelhante. Por seu lado, o Snapchat já copiou algumas ideias dos rivais: no final de 2017, por exemplo, mostrou aos utilizadores uma recapitulação do ano, tal como o Facebook faz.
A Snap – a empresa por trás do Snapchat e que se define a si própria como uma empresa de câmaras – entrou em bolsa em Março do ano passado, e desde então tem tido um ritmo de crescimento que desiludiu os investidores. No primeiro dia de transacções em bolsa, as acções fecharam nos 27 dólares. Nesta terça-feira, valem cerca de 14.
Em Setembro, o Snapchat tinha 178 milhões de utilizadores diários.