Vírus nas escutas da Operação Marquês vieram dos arguidos
Fonte da investigação garantiu ao jornal i que escutas estão intactas.
Como é que algumas escutas da Operação Marquês estão contaminadas com vírus informáticos? Segundo a explicação de responsáveis da investigação ao jornal i, esses vírus acompanham os ficheiros desde a origem, porque as intercepções dos telemóveis de última geração captam não só as conversações de voz e trocas de mensagens mas também as ligações a sites na Internet, o que inclui também eventuais vírus emitidos por esses sites.
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Como é que algumas escutas da Operação Marquês estão contaminadas com vírus informáticos? Segundo a explicação de responsáveis da investigação ao jornal i, esses vírus acompanham os ficheiros desde a origem, porque as intercepções dos telemóveis de última geração captam não só as conversações de voz e trocas de mensagens mas também as ligações a sites na Internet, o que inclui também eventuais vírus emitidos por esses sites.
As mesmas fontes garantiram ao jornal i que os vírus informáticos não afectam a qualidade das gravações das escutas.
Como o PÚBLICO noticiou na sexta-feira, algumas escutas da Operação Marquês têm vírus informáticos, o que levou os advogados de José Sócrates a considerá-las imprestáveis. “É impossível identificar quem está a falar”, assegurou o advogado Pedro Delille, não porque as vozes não sejam audíveis mas porque não está identificado em lado nenhum a quem pertencem.
Os vírus informáticos são mais um problema num processo que tarda em entrar na próxima fase, a de instrução, precisamente por o DCIAP não ter conseguido até agora fornecer às defesas em tempo útil todas as peças processuais.