Ordem dos Médicos pede averiguação a eventual transporte de material contaminado

O alegado transporte de material contaminado terá sido feito na região Centro em táxi, após a imobilização da frota da Administração Regional de Saúde por falta de seguro automóvel.

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Rui Gaudencio

 A Ordem dos Médicos (OM) pediu a intervenção “urgente” da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde para averiguar o alegado transporte de material contaminado, em serviço de táxi, por “imobilização forçada” de meios de transporte próprios.

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 A Ordem dos Médicos (OM) pediu a intervenção “urgente” da Inspecção-Geral das Actividades em Saúde para averiguar o alegado transporte de material contaminado, em serviço de táxi, por “imobilização forçada” de meios de transporte próprios.

O “alegado transporte de material contaminado” terá sido feito, na região Centro, “em serviço de táxi, na sequência da imobilização forçada da frota da Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) por falta de seguro automóvel”, afirma a Secção Regional do Centro (SRC) da OM, numa nota divulgada esta terça-feira.

O eventual transporte de material contaminado “tem de ser devidamente investigado, para que não restem dúvidas sobre esta circunstância”, sustenta a Ordem, considerando que, a verificar-se, a situação “seria de uma enorme gravidade”.

As regulamentações nacionais e europeias “obrigam a requisitos muito apertados para o transporte deste material que não pode, obviamente, ser feito em transporte público ou particular, mas, antes, em veículos preparados para o efeito”, afirma o presidente da SRC da OM, Carlos Cortes, citado na mesma nota.

“Na sequência destes casos - que inviabilizaram também a distribuição de medicamentos” - a SRC da Ordem solicitou, entretanto, à ARSC “a divulgação - para conhecimento público - do impacto financeiro decorrente desta situação”.

Em nome da “transparência e da fiabilidade dos procedimentos” e dos “princípios e requisitos de segurança dos doentes e dos profissionais e de todos os cidadãos”, a SRC da OM “continuará na defesa da qualidade de saúde”, assegura Carlos Cortes.