Câmara do Porto reabilita Quinta do Covelo com obras de 320 mil euros

O parque público de Paranhos vai ter novas árvores e todos os percursos e zonas de descanso melhorados

Foto
A Quinta do Covelo é um dos parques públicos da cidade Nelson Garrido

A Quinta do Covelo, no Porto, está a ser requalificada pela empresa municipal de Gestão e Obras do Porto (GO Porto), numa empreitada de 320 mil euros que deve demorar cerca de cinco meses, foi divulgado esta terça-feira.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Quinta do Covelo, no Porto, está a ser requalificada pela empresa municipal de Gestão e Obras do Porto (GO Porto), numa empreitada de 320 mil euros que deve demorar cerca de cinco meses, foi divulgado esta terça-feira.

No seu portal de informação, a Câmara do Porto refere que a obra neste espaço verde municipal da freguesia de Paranhos prevê, entre outras coisas, a limpeza de vegetação, sementeiras, plantação de árvores e reabilitação de pavimentos, percursos e zonas de estadia. "A empreitada, da responsabilidade da GO Porto, arrancou a 12 de Janeiro e prevê limpeza da vegetação, sementeiras, plantação de espécies arbóreas; reabilitação de pavimentos, percursos e zonas de estadia; reabilitação funcional da cascata existente; e reparação de muros de pedra", descreve o portal.

Segundo a câmara, "está também prevista a adaptação de infra-estruturas eléctricas, de abastecimento de água e de drenagem de águas pluviais" e "o investimento ronda os 320 mil euros".

A autarquia lembra que a Quinta do Covelo, "outrora chamada do Lindo Vale ou da Boa Vista, pertencia ao fidalgo Pais de Andrade, cujos descendentes venderam a Manuel José do Covelo, negociante".

"No século XIX, entre 1829 e 1830, a quinta foi vendida, pelos descendentes do Covelo, a Manuel Pereira da Rocha Paranhos e passou a ser conhecida, também, por Quinta do Paranhos", descreve. No século XX, "foi doada à Câmara do Porto e ao Ministério da Saúde, por testamento, com o impedimento de indivisibilidade e para edificação hospitalar de tuberculosos".

"Tendo o Ministério da Saúde prescindido de aí construir o referido equipamento hospitalar, a câmara gere actualmente a quase totalidade do espaço", refere o portal.