IURD e adopções
“Netos do fundador da IURD ‘roubados’ em Portugal e levados para o Brasil, acusa investigação da TVI”, assinado por Samuel Silva, publicado na edição online de dia 11 de Dezembro 2017.
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“Netos do fundador da IURD ‘roubados’ em Portugal e levados para o Brasil, acusa investigação da TVI”, assinado por Samuel Silva, publicado na edição online de dia 11 de Dezembro 2017.
O jornal Público publicou um artigo com o título “Netos do fundador da IURD ‘roubados’ em Portugal e levados para o Brasil, acusa investigação da TVI” no qual é afirmado que os netos do Bispo Edir Macedo terão sido roubados de um lar que fazia parte de uma rede internacional de adoções ilegais lideradas por dirigentes da IURD. Todas estas afirmações são falsas, atingem de uma forma inaceitável, o bom-nome e a reputação da IURD, na medida em que a envolvem num esquema ilegal de adoções ilegais.
É falso que tenha existido qualquer “roubo” de crianças. A IURD repudia veemente a afirmação de que as crianças foram raptadas ou retiradas, sem mais, aos pais biológicos. A verdade é que as crianças que eram colocadas no Lar foram retiradas às famílias biológicas pelas entidades competentes por se encontrarem em situação de perigo e por não terem as condições necessárias ao seu desenvolvimento junto da família biológica.
No que respeita ao caso mencionado na notícia publicada pelo Público, não existiu qualquer roubo ou adoção ilegal no Brasil. Estas crianças foram retiradas à família biológica pelas entidades competentes, por a mesma não ter condições de dar aos menores a qualidade mínima de vida exigida para uma criança. O processo em causa seguiu todos os trâmites legais, tendo sido decidido por tribunais portugueses, e contado com o envolvimento de todas as entidades competentes, como a Segurança Social e a Santa Casa da Misericórdia e culminado na decisão de adoção dos menores. No âmbito desse mesmo processo judicial consta como tendo ficado provado que os pais biológicos dos menores eram toxicodependentes e que há cinco anos que tinham deixado de procurar os filhos após os terem abandonado em casa de uma ama. É ainda referido pelo Tribunal que enquanto os menores viveram com os progenitores habitavam uma casa sem móveis, suja, sem electricidade e sem condições mínimas de habitabilidade e não lhes eram prestados os cuidados mínimos de saúde e alimentação.
Repudiamos todas as imputações e falsas afirmações que o artigo lança sobre a nossa Igreja, exigindo a reposição da verdade, para salvaguardar da reputação de todos aqueles que partilham a nossa fé.
João Carlos Capinha Filipe
Maria João Romão Dias
A Direção da Igreja Universal do Reino de Deus