Deputados em jornadas para visitar zonas afectadas por fogos e discutir transparência

De acordo com o programa divulgado pelo grupo parlamentar socialista, o tema do encontro será: "Proximidade, Transparência e Descentralização".

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António Costa estará presnete no primeiro dia das jornadas, Carlos César estará sempre LUSA/ANTÓNIO COTRIM

O PS vai dedicar as suas jornadas parlamentares aos temas da transparência e descentralização, a 22 e 23 de Janeiro, em Coimbra, incluindo visitas dos deputados às zonas afectadas pelos incêndios de 2017, foi anunciado esta segunda-feira.

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O PS vai dedicar as suas jornadas parlamentares aos temas da transparência e descentralização, a 22 e 23 de Janeiro, em Coimbra, incluindo visitas dos deputados às zonas afectadas pelos incêndios de 2017, foi anunciado esta segunda-feira.

A visita aos locais mais afectados pelos incêndios do ano passado nos distritos de Coimbra, Leiria e Viseu, que fizeram mais de 100 mortos, ocupa o primeiro dia das jornadas, de acordo com o programa divulgado pelo grupo parlamentar socialista, que tem como tema "Proximidade, Transparência e Descentralização".

O dia termina com um jantar, em Coimbra, em que discursa o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa.

O segundo dia é dedicado ao debate dos temas das jornadas, transparência e descentralização, sendo as jornadas encerradas pelo líder parlamentar do PS, Carlos César, que é também presidente do partido.

Na semana passada, o PS anunciou que vai entregar no parlamento dois projectos de lei para "reforço da transparência" no exercício de cargos políticos, com particular incidência no código de conduta e na representação de interesses ('lobby'), discutidos na reunião do grupo parlamentar.

Durante a reunião da bancada, segundo fontes do PS contactadas pela agência Lusa, deputados como Isabel Moreira e a própria secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, manifestaram algumas dúvidas sobre o teor destes dois diplomas, temendo, em última análise, que o tema acabe por possuir efeitos contraproducentes e sirva para reforçar correntes populistas.

Carlos César admitiu riscos de haver essa consequência "se os políticos e todos os que se envolvem nesta actividade consentirem na externalização do tratamento desses temas".