Marvel lança plataforma para cada um fazer a sua própria BD – mas há coisas que não se podem fazer

Create Your Own permite aos utilizadores usarem e customizarem personagens do gigante da BD, com muitas restrições. Drogas, armas, questões sociais, temas sensíveis, violência explícita, contraceptivos, obscenidade, sensacionalismo, morte, flatulência, ou política estão banidas.

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Desde o final dos anos 1930 que a Marvel – nome que ganhou em 1961 –, editora de banda desenhada, nos tem dado histórias com personagens como X-Men, Viúva Negra, Luke Cage, Capitã Marvel, Quarteto Fantástico, Deadpool, Vingador, Capitão América, Homem de Ferro, Miss Marvel, entre outras. Create Your Own, uma nova plataforma de criação de BD vai agora dar acesso aos fãs a parte desse espólio. Para o usarem nas suas próprias histórias – que depois serão propriedade da editora e poderão ser usadas como esta quiser. A início, estarão disponíveis nomes como Homem-Aranha, Misty Knight, Capitão América, Thor, Nova, Hulk, Punho de Ferro, Pantera Negra ou o Vingador.

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Desde o final dos anos 1930 que a Marvel – nome que ganhou em 1961 –, editora de banda desenhada, nos tem dado histórias com personagens como X-Men, Viúva Negra, Luke Cage, Capitã Marvel, Quarteto Fantástico, Deadpool, Vingador, Capitão América, Homem de Ferro, Miss Marvel, entre outras. Create Your Own, uma nova plataforma de criação de BD vai agora dar acesso aos fãs a parte desse espólio. Para o usarem nas suas próprias histórias – que depois serão propriedade da editora e poderão ser usadas como esta quiser. A início, estarão disponíveis nomes como Homem-Aranha, Misty Knight, Capitão América, Thor, Nova, Hulk, Punho de Ferro, Pantera Negra ou o Vingador.

Anunciada no final de Dezembro, e ainda sem data marcada para o lançamento oficial, Create Your Own permitirá seleccionar personagens, mudar poses e ângulos e fundos, e legendar balões de falas. Só que vem com  restrições. Para começar, não se pode fazer nada que possa “assustar ou transtornar crianças pequenas ou os pais de crianças pequenas”, muito menos usar “imagens sugestivas ou reveladoras”, “obscenidade e linguagem má ou ofensiva”. E entre os temas a que não se pode recorrer incluem-se a política, as questões sociais e os “tópicos controversos”. 

É uma atitude algo estranha, já que muitas das histórias que a Marvel conta não passariam nos critérios editoriais desta plataforma. Afinal, introduziu o Capitão América a dar um soco a Adolf Hitler na capa da sua primeira BD. E  pôs autores como Ta-Nehisi Coates ou Roxane Gay a escrever para a editora. Já para não falar dos mutantes X-Men, que têm sido usados para falar da forma como a sociedade trata os homossexuais ou as etnias que não a branca. “Violência explícita” e armas também estão banidas, o que torna histórias com o Vingador um pouco mais complicadas do que o normal. “Contraceptivos”, “sensacionalismo” e até flatulência – mais especificamente, “barulhos relacionados com funções corporais”. Também não se podem usar parques de diversões que não sejam os da Disney nem estúdios de cinema que não tenham ligações à Marvel.