Marianne Faithfull por Sandrine Bonnaire no arranque do 6.Doc
Doclisboa experimenta pelo segundo ano a distribuição em sala em Lisboa e no Porto de filmes exibidos no festival. Depois de Marianne Faithfull, seguir-se-ão Maria Filomena Molder, João Moreira Salles ou Filipa César
Depois de uma primeira experiência em 2017, o Doclisboa volta este ano a apostar na exibição comercial, com seis longas-metragens a serem exibidas em parceria com o cinema Ideal em Lisboa e com a programação do festival Porto/Post/Doc a que se chamou 6.doc. Faithfull, documentário que a actriz Sandrine Bonnaire dedicou à cantora britânica Marianne Faithfull, é já a partir de 25 de Janeiro o primeiro título do 6.doc, antecedendo uma escolha que, ao ritmo de um filme por mês, inclui No Intenso Agora, de João Moreira Salles, Spell Reel, de Filipa César, ou O Canto do Ossobó, de Silas Tiny.
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Depois de uma primeira experiência em 2017, o Doclisboa volta este ano a apostar na exibição comercial, com seis longas-metragens a serem exibidas em parceria com o cinema Ideal em Lisboa e com a programação do festival Porto/Post/Doc a que se chamou 6.doc. Faithfull, documentário que a actriz Sandrine Bonnaire dedicou à cantora britânica Marianne Faithfull, é já a partir de 25 de Janeiro o primeiro título do 6.doc, antecedendo uma escolha que, ao ritmo de um filme por mês, inclui No Intenso Agora, de João Moreira Salles, Spell Reel, de Filipa César, ou O Canto do Ossobó, de Silas Tiny.
A proposta do ciclo é fazer chegar à exibição comercial títulos que fizeram parte da programação da última edição do Doclisboa e que de outro modo dificilmente encontrariam o seu lugar entre a multiplicidade de estreias comerciais. Os seis filmes estarão durante uma semana no Ideal antes de subirem ao Passos Manuel, onde a sua exibição (em datas ainda a anunciar) será integrada no programa Há Filmes na Baixa! do Porto/Post/Doc.
Em Lisboa, Faithfull, que será acompanhado da curta-metragem Why It’s Difficult to Make Films in Kurdistan de Ebru Avci (Prémio Especial do concurso de curtas internacionais em 2017), estará em exibição de 25 a 31 de Janeiro. De 22 a 28 de Fevereiro será a vez de Todas as Cartas de Rimbaud, documentário que Edmundo Cordeiro dedicou a Maria Filomena Molder e ao seu trabalho como filósofa, e de 22 a 28 de Março passará No Intenso Agora, onde o brasileiro João Moreira Salles fala dos movimentos de juventude de 1968, com música de Rodrigo Leão.
De 19 a 25 de Abril exibir-se-á O Canto do Ossobó, viagem-ensaio de Silas Tiny à história da sua família em São Tomé e Príncipe, e de 24 a 30 de Maio Martírio de Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho e Tatiana Almeida, sobre a luta pelo reconhecimento e pela dignidade dos índios Guarani Kaiowá. O ciclo encerra com a projecção, de 21 a 27 de Junho, de Spell Reel, a viagem de Filipa César ao encontro dos arquivos do cinema da Guiné Bissau.