A zanga e o que raio fazer com ela

Passamos o tempo de dedo em riste. Mas estamos zangados com o quê exactamente?

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Andamos zangados. Muito zangados. Mesmo, muito, muito, zangados. Com os políticos, os banqueiros, os jornalistas, os taxistas, os artistas, os professores, os intelectuais ou o vizinho do lado. Passamos o tempo a apontar o dedo a alguém ou alguma entidade.

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Andamos zangados. Muito zangados. Mesmo, muito, muito, zangados. Com os políticos, os banqueiros, os jornalistas, os taxistas, os artistas, os professores, os intelectuais ou o vizinho do lado. Passamos o tempo a apontar o dedo a alguém ou alguma entidade.

Mas estamos zangados com o quê exactamente? E sabemos canalizar essa zanga? E como é que se sai desse limbo? Não existem respostas fáceis. Mas talvez, em primeiro lugar, seja necessário assumir que estamos zangados. Depois reflectir que as fundações das sociedades onde vivemos estão a dar sinais de profunda erosão.

A zanga é o tema do segundo Catinga, programa do artista e músico Nástio Mosquito e do jornalista e crítico Vítor Belanciano, onde público e privado, sociedade e política, arte e vida, academia e rua, zanga e alegria fazem parte da mesma realidade que é possível tentar apreender por inteiro, pensando nela em voz alta. Catinga é isso. Uma hipótese de transfigurar a realidade através das conversas e das palavras.

Créditos:

Jingle – Apache

Fotografia – Tiago Maya

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