David Byrne tem novo single e o álbum chega em Março

Com concerto marcado no EDP Cool Jazz para 11 de Julho, o ex-Talking Heads lançou Everybody’s Coming to My House, o primeiro excerto de American Utopia, o primeiro disco a solo em 14 anos que sai a 9 de Março.

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David Byrne regressa com novo disco a 9 de Março EVR ENRIC VIVES-RUBIO

David Byrne tem-se mantido ocupado ao longo dos últimos anos. O músico está envolvido nos mundos da arte, da escrita ou do ciclismo. Tem também ajudado a chamar a atenção para a música dos outros, como foi o caso de William Onyeabor. Mas as prioridades de Byrne não têm passado necessariamente por lançar um disco novo em nome próprio. Isso não acontece desde Grown Backwards, que saiu em 2004. Pelo meio, houve álbuns assinados em parceria com Brian Eno (Everything That Happens Will Happen Today, de 2008), Fatboy Slim (Here Lies Love, de 2010, um musical sobre Imelda Marcos) e St. Vincent (Love This Giant, de 2012), mas mesmo assim já passaram seis anos desde o último desses discos.

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David Byrne tem-se mantido ocupado ao longo dos últimos anos. O músico está envolvido nos mundos da arte, da escrita ou do ciclismo. Tem também ajudado a chamar a atenção para a música dos outros, como foi o caso de William Onyeabor. Mas as prioridades de Byrne não têm passado necessariamente por lançar um disco novo em nome próprio. Isso não acontece desde Grown Backwards, que saiu em 2004. Pelo meio, houve álbuns assinados em parceria com Brian Eno (Everything That Happens Will Happen Today, de 2008), Fatboy Slim (Here Lies Love, de 2010, um musical sobre Imelda Marcos) e St. Vincent (Love This Giant, de 2012), mas mesmo assim já passaram seis anos desde o último desses discos.

Até agora. Já se sabe a data de saída do antecipado novo trabalho do ex-Talking Heads : 9 de Março. Chama-se American Utopia e sairá pela Todomundo, a editora do próprio que tem distribuição da Nonesuch. O disco está inserido num projecto multimédia de Byrne chamado Reasons to be Cheerful, que pretende espalhar positividade pelo mundo. A capa tem uma pintura de Purvis Young (1943-2010), o artista auto-didacta norte-americano.

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O primeiro tema do disco já saiu, num vídeo do YouTube com a cara de Byrne a ser desenhada várias vezes e a cantar. Everybody’s Coming to My House foi co-escrita, tal como outras canções do álbum, com Eno, e é tocada por uma banda que inclui Oneohtrix Point Never, os britânicos Sampha, Happa e TTY, Doveman, Mauro Refosco, dos Forró in the Dark, e Isaiah Barr, do Onyx Collective. O resto do disco terá também colaborações de nomes como Jack Peñate e Jam City.

No press release do disco, Byrne promete canções sinceras (tal como o título), tentar olhar para o mundo em que vivemos e mudá-lo para melhor, combatendo a tendência para “sucumbir inteiramente ao desespero e ao cinismo”.

Byrne regressa a Portugal no dia 11 de Julho, no Parque dos Poetas, em Oeiras, como parte do festival EDP Cool Jazz. O espectáculo dessa digressão é, tem dito o músico, o mais ambicioso que montou desde os concertos que deram origem ao filme-concerto dos Talking Heads, Stop Making Sense, a obra de Jonathan Demme que foi finalmente lançada em sala e em DVD em Portugal no ano passado.