Pai de Mira Sorvino promete fazer justiça pelas suas mãos se Weinstein não for para a prisão
O pai da actriz é também actor e é conhecido por papéis de polícia ou de gangster.
Paul Sorvino quer que a justiça se cumpra no caso de Harvey Weinstein e que o produtor norte-americano – acusado de centenas de casos de assédio e agressão sexual, nomeadamente pela sua filha, a também actriz Mira Sorvino – seja condenado. O actor, conhecido por fazer papéis quer de polícia, quer de gangster, defende que Weinstein “vá para a prisão”. Em caso contrário, vê-se a fazer justiça pelas suas mãos. “Se não, ele ficará a conhecer-me. Vou simplesmente matar o filho da mãe”, declarou ao TMZ.
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Paul Sorvino quer que a justiça se cumpra no caso de Harvey Weinstein e que o produtor norte-americano – acusado de centenas de casos de assédio e agressão sexual, nomeadamente pela sua filha, a também actriz Mira Sorvino – seja condenado. O actor, conhecido por fazer papéis quer de polícia, quer de gangster, defende que Weinstein “vá para a prisão”. Em caso contrário, vê-se a fazer justiça pelas suas mãos. “Se não, ele ficará a conhecer-me. Vou simplesmente matar o filho da mãe”, declarou ao TMZ.
Depois de conhecer as declarações do pai, a actriz Mira Sorvino expressou no Twitter a sua admiração e amor por ele. “O meu amor pelo meu pai só continuou a crescer desde esse momento [em que Paul Sorvino fez as declarações contra Weinstein]. Todo o amor do meu coração”, escreveu a actriz que acusara Weinstein de a afastar da indústria cinematográfica depois de se ter recusado a ter relações sexuais com ele. “O meu pai é o mais amoroso, é o actor mais brilhante, o mais belo tenor de ópera, o artista visual mais talentoso – o mais sábio e humano, e o melhor avô de sempre!”, conclui a actriz sobre Paul Sorvino, de 78 anos, que, além de actor, é cantor e artista plástico.
Sorvino disse à TMZ que a sua filha é “um ser humano corajoso e maravilhoso” por falar contra Weinstein. Contudo, disse que não tinha conhecimento de sua alegada experiência com o produtor, bem como da tentativa daquele de destruir a carreira de Mira.
Em Dezembro, o realizador Peter Jackson admitiu que Weinstein e o seu irmão Bob, da produtora Miramax, lhe tinham dito que a actriz, que ganhou um Óscar em 1995 com Poderosa Afrodite, de Woody Allen, era um “pesadelo”, com quem era difícil trabalhar. Também o realizador Terry Zwigoff fez declarações semelhantes, que vieram confirmar que Weinstein punha as actrizes numa lista negra.