CTT confirmam fecho de 22 lojas
Notícia avançada pelo Eco dá conta de encerramento de lojas próprias da empresa um pouco por todo o país. À TSF, comissão de trabalhadores dos CTT garante que foi apanhada de surpresa.
Os CTT querem fechar 22 das suas lojas em todo o país. A notícia foi avançada pelo jornal Eco que acrescenta que os encerramentos podem não ficar por aqui.
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Os CTT querem fechar 22 das suas lojas em todo o país. A notícia foi avançada pelo jornal Eco que acrescenta que os encerramentos podem não ficar por aqui.
Entre as lojas que serão encerradas estão as de Olaias, Socorro e Junqueira, em Lisboa, e, no Porto, as da Asprela, Galiza e Areosa.
"Os CTT confirmam o plano de adequação da sua rede envolvendo estes 22 pontos de acesso, inseridos nos mais de 2300 existentes e dos mais de 4000 agentes PayShop, que nesta fase ainda não tem data marcada", confirmou a empresa liderada por Francisco Lacerda numa nota enviada às redacções.
Os CTT dispõem actualmente de uma rede com 4377 postos, onde se incluem 613 lojas próprias, 1744 lojas em parceria e 2020 postos de venda de selos.
À TSF, José Rosário, coordenador da Comissão de Trabalhadores dos CTT, garante que foi apanhado de surpresa por esta medida, afirmando que no dia 27 a comissão teve uma reunião com a administração em que nunca foi “colocada uma questão de despedimentos colectivos nem de encerramento sumário e de elevado número de lojas”.
"Nos termos da Lei, nestas matérias, a primeira fase é a consulta à Comissão de Trabalhadores, seguindo-se então o contacto com as entidades locais", frisam os CTT no comunicado desta terça-feira.
A empresa também assegura que o "plano de adequação não coloca em causa o serviço de proximidade às populações" e aos clientes, e adianta que existem outros "pontos de acesso nas zonas respectivas que dão total garantia na resposta às necessidades face à procura existente".
O encerramento destas lojas foi já criticado pela presidente da União de Freguesias do Barreiro e Lavradio que, nas redes sociais, garantiu, citada pela Lusa, que irá tomar medidas para a “resolução e mitigação da decisão”.
Também o presidente da câmara de Famalicão acusou o Governo de “desinvestir” na vila de Riba de Ave, que vai ficar sem a loja dos CTT, apontando este facto como a origem da decisão da empresa de correios, cita a Lusa.
Esta é a lista completa das lojas que os CTT pretendem encerrar, segundo o Eco:
- Junqueira (Lisboa)
- Avenida (Loulé)
- Universidade (Aveiro)
- Termas de S. Vicente
- Socorro (Lisboa)
- Riba d’Ave (VN Famalicão)
- Paços de Brandão (Santa Maria da Feira)
- Lavradio (Barreiro)
- Galiza (Porto)
- Freamunde
- Filipa de Lencastre (Belas)
- Olaias (Lisboa)
- Camarate
- Calheta (Ponta Delgada)
- Barrosinhas (Águeda)
- Asprela (Porto)
- Areosa (Porto)
- Araucária (Vila Real)
- Alpiarça
- Alferrarede
- Aldeia de Paio Pires
- Arco da Calheta (Madeira)