Assembleia geral marcada para 3 de Janeiro para eleger órgãos sociais

Presidente da mesa da assembleia geral da Raríssimas tomou conhecimento formal nesta quinta-feira da demissão de Paula Brito da Costa.

Foto
Rui Gaudencio

A associação Raríssimas vai realizar uma assembleia-geral a 3 de Janeiro para eleger os titulares dos órgãos sociais em falta, após a saída da sua presidente, Paula Brito e Costa, anunciou a instituição nesta quinta-feira.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A associação Raríssimas vai realizar uma assembleia-geral a 3 de Janeiro para eleger os titulares dos órgãos sociais em falta, após a saída da sua presidente, Paula Brito e Costa, anunciou a instituição nesta quinta-feira.

"Estão reunidas as condições para proceder à convocação da assembleia geral (extraordinária) para eleger os titulares dos órgãos sociais em falta, a realizar no próximo dia 3 de janeiro de 2018", refere uma nota do presidente da mesa da assembleia geral da Raríssimas, enviada à Lusa.

Paulo Olavo Cunha adianta que, na sexta-feira, será concluída a convocatória, na qual, "para além da ordem de trabalhos, serão estabelecidas as regras de funcionamento e participação" na dita reunião.

A Raríssimas – Associação Nacional de Doenças Mentais e Raras está envolta em polémica após uma reportagem da TVI na qual foram mostrados documentos que colocam em causa a gestão de Paula Brito e Costa, que alegadamente terá usado dinheiro do Estado e de donativos para gastos pessoais.

O presidente da mesa da assembleia geral da Raríssimas tomou conhecimento formal nesta quinta-feira da demissão de Paula Brito da Costa do cargo de presidente, tendo a renúncia chegado por carta digitalizada.

Elementos da Inspecção-geral do Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social estão a realizar uma inspecção a pedido do ministro do Trabalho, Solidariedade Social e Trabalho.

O Ministério Público estava também a investigar a instituição, após uma denúncia anónima.

A Raríssimas foi fundada em Abril de 2012 para apoiar pessoas com doenças raras, que afectam cerca de 800 mil portugueses, segundo estimativas.