Detidos por assaltos a caixas Multibanco ficam em prisão preventiva
Do grupo faziam parte três homens, dois portugueses e um estrangeiro, que foram considerados pela Polícia Judiciária como “gente perigosa”.
Os três homens que formavam o grupo desmantelado na segunda-feira pela Polícia Judiciária (PJ) por assaltos a caixas Multibanco com recurso a explosão ficaram em prisão preventiva, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte policial. Os detidos foram interrogados na terça-feira por um juiz de instrução criminal.
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Os três homens que formavam o grupo desmantelado na segunda-feira pela Polícia Judiciária (PJ) por assaltos a caixas Multibanco com recurso a explosão ficaram em prisão preventiva, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte policial. Os detidos foram interrogados na terça-feira por um juiz de instrução criminal.
Em conferência de imprensa, na segunda-feira, a Polícia Judiciária disse que o grupo era formado por “gente perigosa” com antecedentes criminais e acesso a armas com calibre de guerra. O director da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) da PJ, Luís Neves, garantiu que a liderança daquele grupo criminoso foi “desmantelada”, precisando que os três homens, dois portugueses e um estrangeiro, com idades compreendidas entre os 27 e os 30 anos, foram detidos durante a madrugada de segunda-feira, numa localidade a norte de Lisboa, no âmbito de uma operação que teve a colaboração da GNR.
Fontes policiais contactadas pela Lusa precisaram que as detenções ocorreram na zona de Alcobaça (distrito de Leiria) e que o cidadão estrangeiro que integrava aquela associação criminosa é oriundo de um país de Leste. Segundo Luís Neves, a operação desencadeada e que permitiu apreender cilindros com gás explosivo, armas com calibre de guerra e mais de uma dezena de milhares de euros foi o culminar de uma investigação que dura há um ano e que tem tido a cooperação da PSP e do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa.
Os detidos tem antecedentes criminais, mas por “factos de diferente tipologia”, referiu o director da UNCT, sem adiantar mais pormenores sobre o passado dos suspeitos. A este grupo é atribuído a prática de vários assaltos a caixas Multibanco, sempre através do método de explosão, mas não foi quantificado o número de assaltos que terá realizado. Entre os objectos apreendidos ao grupo criminoso consta uma metralhadora (AK 47), cuja proveniência está ainda a ser investigada.