Bloco insiste na audição da secretária de Estado da Segurança Social

Aprovada em Julho, a audição ainda está por agendar.

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LUSA/MIGUEL A. LOPES

Na sequência do Caso Raríssimas, denunciado no último fim-de-semana pela TVI, o Bloco de Esquerda fez saber que sempre considerou "que o Estado deve assumir a responsabilidade pela protecção das populações mais vulneráveis, garantindo o necessário investimento em serviços públicos e recusando entregar ao privado responsabilidades que devem ser públicas".

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Na sequência do Caso Raríssimas, denunciado no último fim-de-semana pela TVI, o Bloco de Esquerda fez saber que sempre considerou "que o Estado deve assumir a responsabilidade pela protecção das populações mais vulneráveis, garantindo o necessário investimento em serviços públicos e recusando entregar ao privado responsabilidades que devem ser públicas".

Por essa razão, os bloquistas entendem que as as denúncias feitas nos últimos dias sobre a associação "são preocupantes e devem ser investigadas pelas autoridades competentes". Neste capítulo, o partido recorda que em Julho deste ano foi aprovado na Assembleia da República um requerimento para ouvir a secretária de Estado da Segurança Social, Cláudia Joaquim, e os responsáveis da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, União de Misericórdias e União das Mutualidades.

Na altura, o Bloco argumentou com "a necessidade de esclarecer como é feita a fiscalização do cumprimento de acordos de cooperação" e de perceber que garantia existe de que "as respostas financiadas pelo Estado e prestadas pelas IPSS respeitam critérios de qualidade".

Como a audição não se realizou até ao momento, o Bloco garante agora o PÚBLICO que vai insistir na sua marcação.