Ministro da Educação realça elevado retorno da aposta nas competências digitais
Para Tiago Brandão Rodrigues, "investir nessas competências é imprescindível para gerar crescimento económico".
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse nesta quarta-feira que a aposta nas competências digitais é um investimento com "altas taxas de retorno" que deve envolver as escolas e valorizar o papel das comunidades educativas.
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O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, disse nesta quarta-feira que a aposta nas competências digitais é um investimento com "altas taxas de retorno" que deve envolver as escolas e valorizar o papel das comunidades educativas.
"Este é um investimento com altas taxas de retorno, principalmente se soubermos apostar nas competências chave, nas metodologias mais eficazes e, claramente, e aqui falo das nossas escolas, nas nossas crianças e jovens e nos nossos públicos prioritários", afirmou o ministro.
Para Tiago Brandão Rodrigues, "investir nessas competências é imprescindível para gerar o tal crescimento económico" e promover a coesão social.
"As competências são o maior activo de qualquer país e de qualquer comunidade", sublinhou, em Coimbra, ao intervir na primeira Conferência do Fórum Permanente para as Competências Digitais, promovida pelo Governo no âmbito da Iniciativa Nacional em Competências Digitais e.2030.
O ministro da Educação alertou que a chamada revolução digital é uma mudança global "a que Portugal nunca poderá ser alheio" e que o Governo de António Costa assume como "a aposta do país", com vista a "qualificar e dignificar o trabalho, para estruturar e conferir a tal sustentabilidade a uma economia de e com futuro".
Trata-se, afinal, de "uma mudança profunda" em curso a nível mundial, "em todas as economias e em todas as sociedades", que importa concretizar também em Portugal, sublinhou.
Esta "devolução da normalidade à vida dos portugueses" terá de passar por "uma educação conseguida numa escola aberta, um lugar de equidade" que deve proporcionar "uma aprendizagem de sucesso e de valorização das comunidades educativas", segundo Tiago Brandão Rodrigues.
"É dever do país preparar os jovens para a revolução tecnológica que está em curso", defendeu, ao enfatizar que o sistema educativo, com o actual Governo, tem vindo "a recuperar de um tempo de letargia" no domínio das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).
Na óptica do ministro da Educação, Portugal irá desenvolver-se "tanto quanto se desenvolverem as competências" dos cidadãos, designadamente na área digital.
Tiago Brandão Rodrigues salientou a necessidade de a sociedade portuguesa "conquistar as competências digitais básicas" até 2030.
Acção integrada de política pública, envolvendo vários ministérios, a INCoDe.2030 visa reforçar as competências digitais na sociedade portuguesa.
Esta aposta do XXI Governo Constitucional, liderado pelo socialista António Costa, "exige pensar de forma aberta e colaborativa", embora "sem partir de um quadro em branco", disse a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, no início dos trabalhos, que decorrem hoje no Convento de São Francisco, na margem esquerda do rio Mondego, até ao fim da tarde.
O programa da conferência sobre competências digitais, que reúne centenas de pessoas, inclui a participação de dezenas de oradores em painéis estruturados ao abrigo de cinco eixos: inclusão, educação, qualificação, especialização e investigação.