Há menos dadores de sangue, mas são suficientes

Instituto do Sangue não tem sentido necessidade de fazer apelos aos dadores dadores para que dêem sangue devido a rupturas de stocks.

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Rui Gaudêncio

O presidente do Instituto do Sangue e da Transplantação (IPST), João Paulo Almeida e Sousa, explica que as necessidades de sangue estão a diminuir.

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O presidente do Instituto do Sangue e da Transplantação (IPST), João Paulo Almeida e Sousa, explica que as necessidades de sangue estão a diminuir.

O número de dadores de sangue tem diminuído ao longo dos últimos anos. Isto não é preocupante?
Não necessariamente. Olhando para os números [o presidente do IPST exibe um gráfico com a comparação dos índices de dadores e de dádivas], percebemos que a curva de descida de necessidades [de sangue] acompanha quer o número de dadores quer o número de colheitas. Isto insere-se dentro daquilo que podemos designar como uma colheita sustentada. A nossa colheita é sustentada. Se não for assim, se tivermos colhido para além do que é necessário, estamos a induzir desperdício, o que não faz sentido.

Mas o Instituto do Sangue continua a fazer apelos em períodos críticos.
Felizmente não tem sido necessário fazer nenhum apelo. No entanto fazemos alguns alertas sobretudo nos períodos que coincidem com os surtos gripais e com as férias.  É normal, quando as pessoas estão doentes não podem dar sangue. Também vamos às escolas, às faculdades, aos politécnicos e em períodos de férias a situação torna-se mais complicada.

O que pensa da polémica da dádiva de sangue por homossexuais?
Existe uma norma da Direcção-Geral da Saúde e é essa norma que nós seguimos, como todas as atitudes de segurança que estão fundamentadas no que diz a norma. Tanto quanto sei, a norma tem sido cumprida e não tem havido problemas.

Mas o Instituto do Sangue continua a fazer apelos em períodos críticos…
Felizmente não tem sido necessário fazer nenhum apelo. No entanto fazemos alguns alertas sobretudo nos períodos que coincidem com os surtos gripais e com as férias.  É normal, quando as pessoas estão doentes não podem dar sangue. Também vamos às escolas, às faculdades, aos politécnicos e em períodos de férias a situação tora-se mais complicada.

Em relação à polémica da dádiva de sangue por homossexuais. O que pensa desta polémica?
Existe uma norma da Direcção-Geral da Saúde e é essa norma que nós seguimos, como todas as atitudes de segurança que estão fundamentadas no que diz a norma. Tanto quanto sei, a norma tem sido cumprida e não tem havido problemas.