Mais de 500 mil hectares de culturas agrícolas afectados
Nas parcelas ardidas contam-se uma área de 8,8 mil hectares de olival, 2,8 mil hectares de vinha e 2,4 mil hectares de culturas frutícolas.
Os incêndios afectaram este ano mais de 500 mil hectares de terrenos com culturas agrícolas, dos quais 8,8 mil hectares de olival, 2,8 mil de vinha e 2,4 mil de culturas frutícolas, segundo dados do INE.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os incêndios afectaram este ano mais de 500 mil hectares de terrenos com culturas agrícolas, dos quais 8,8 mil hectares de olival, 2,8 mil de vinha e 2,4 mil de culturas frutícolas, segundo dados do INE.
Numa estimativa da área ardida por ocupação cultural, divulgada em anexo às previsões agrícolas de Outubro, publicadas na segunda-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE), refere que "a área afectada atingiu um vasto número de parcelas, correspondente a cerca de meio milhão de hectares (507,4 mil hectares)".
O instituto refere ainda que "a análise da ocupação cultural das parcelas ardidas aponta para uma área de 8,8 mil hectares de olival, 2,8 mil hectares de vinha e 2,4 mil hectares de culturas frutícolas".
A mesma entidade cita Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), que aponta que 47% do total da área ardida estava ocupada por povoamentos florestais.
Conforme indica o INE, a Taxa Diária de Severidade (DSR), acumulada entre 1 de Janeiro e 31 de Outubro, revela que, numa série de 15 anos, 2017 é o segundo ano mais gravoso em termos de condições meteorológicas.
A DSR traduz a severidade das condições meteorológicas e o estado dos combustíveis, relativamente ao combate a incêndios florestais, durante a época visada.