Alexandre Amado reeleito presidente da Associação Académica de Coimbra

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O ministro da Ciência e Ensino Superior, Manuel Heitor, num debate com o então presidente da Associação Académica de Coimbra, José Dias, em Setembro de 2016 Sérgio Azenha/Arquivo

Alexandre Amado foi reeleito presidente da Associação Académica de Coimbra, com 59,3% dos votos, numas eleições que registaram uma abstenção de cerca de 60%, informou nesta quarta-feira a comissão eleitoral.

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Alexandre Amado foi reeleito presidente da Associação Académica de Coimbra, com 59,3% dos votos, numas eleições que registaram uma abstenção de cerca de 60%, informou nesta quarta-feira a comissão eleitoral.

Alexandre Amado, da lista C (Académica de Causas), venceu as eleições com 4727 votos (59,3% dos votos), conquistando o segundo mandato à frente da mais antiga associação de estudantes do país, revelou a comissão eleitoral, após o apuramento dos dados, que decorreu durante a madrugada de e terminou por volta das 6h30.

Segundo os dados da comissão eleitoral, a lista J, liderada por Francisco Sarmento, alcançou 33,29%, e a lista E, encabeçada por Diogo Barbosa, 2,91% dos votos.

As eleições decorreram na segunda e na terça-feira, em urnas espalhadas pela Universidade de Coimbra, sendo que a abstenção situou-se nos 60%, um valor inferior ao registado em 2016, sublinhou o presidente da comissão eleitoral, Eric Jorge.

Para estas eleições, votaram 7964 estudantes, num universo de cerca de 20 mil, registando-se 1,61% de votos nulos e 2,84% de votos brancos.

"Estou felicíssimo. Foi uma prova muito grande de confiança dos estudantes da Universidade de Coimbra", disse à agência Lusa o presidente reeleito, considerando que os resultados são uma "expressão inequívoca" da vontade dos sócios da Associação Académica de Coimbra (AAC) "para continuar a mudança" que a actual direção começou em 2016.

Para Alexandre Amado, o próximo ano será "histórico para a AAC", face à realização dos EUSA Games (Jogos Europeus Universitários) em Coimbra, para além de querer continuar a defender a visão da Académica para o ensino superior em Portugal.

Durante a campanha, o líder da AAC considerou que 2018 será um ano decisivo para o Governo assumir "verdadeiros processos de mudança", defendendo que a associação que preside terá de lutar por uma revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) e pela abolição progressiva da propina.

Este ano, face à revisão dos estatutos da AAC, as eleições para o Conselho Fiscal não se realizam ao mesmo tempo que as eleições para a assembleia magna e direcção-geral, sendo que esse acto eleitoral deve decorrer no início do segundo semestre do ano lectivo.