Paris vai receber sede da Autoridade Bancária Europeia

Escolha foi feita por sorteio depois de a capital francesa e Dublin terem ficado empatadas na derradeira votação.

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Philippe Wojazer/reuters

Paris foi a cidade escolhida para receber a nova sede da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês). Tal como aconteceu na votação para a Agência Europeia do Medicamento, a escolha foi feita por sorteio depois de na terceira e derradeira votação a capital francesa e Dublin terem ficado empatadas com 13 votos cada. Frankfrut, que era vista como a grande favorita à vitória, ficou pelo caminho na votação anterior.

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Paris foi a cidade escolhida para receber a nova sede da Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês). Tal como aconteceu na votação para a Agência Europeia do Medicamento, a escolha foi feita por sorteio depois de na terceira e derradeira votação a capital francesa e Dublin terem ficado empatadas com 13 votos cada. Frankfrut, que era vista como a grande favorita à vitória, ficou pelo caminho na votação anterior.

A anterior sede da EBA localizava-se em Londres — tal como a Agência Europeia do Medicamento (EMA), que terá nova sede em Amesterdão —, pelo que teve de ser escolhida uma nova cidade para a albergar depois da decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia. 

No total, oito países candidataram-se a acolher a sede da EBA: Áustria, Bélgica, República Checa, França, Alemanha, Irlanda, Luxemburgo e Polónia.

"Esta é uma decisão importante para a Autoridade que garante uma ininterrupta continuidade das suas actividades ao assegurar aos seus actuais e futuros funcionários o novo local e pondo fim ao período de incerteza. A EBA confia que a França apoiará a Autoridade na garantia de uma transição suave", disse a EBA em comunicado.

A EBA serve de autoridade para a regulação bancária e financeira da União Europeia, tendo como principais funções a supervisão das instituições financeiras dos Estados-membros e proteger a estabilidade do sistema financeiro. Tem como poder a proibição ou a restrição temporária de determinadas actividades que ameaçam o funcionamento ou a estabilidade dos mercados financeiros. É também a instituição que implementa os chamados testes de stress aos bancos europeus.