Desmantelada rede clandestina de comércio de álcool no Norte e no Centro

A investigação decorria há 13 meses e levou à apreensão de aguardente, vinhos licorosos, vinho de mesa, álcool etílico e documentos comerciais.

Foto
A investigação decorria há 13 meses. Já foram constituídos quatro arguidos Hugo Santos

A Unidade de Acção Fiscal da GNR anunciou est quinta-feira o desmantelamento de uma rede clandestina que se dedicava à comercialização de bebidas alcoólicas, numa operação desenvolvida nos distritos do Porto, Braga, Bragança, Aveiro e Viseu.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A Unidade de Acção Fiscal da GNR anunciou est quinta-feira o desmantelamento de uma rede clandestina que se dedicava à comercialização de bebidas alcoólicas, numa operação desenvolvida nos distritos do Porto, Braga, Bragança, Aveiro e Viseu.

Em comunicado, aquela força refere que, entre terça e quarta-feira, foram apreendidos 4090 litros de aguardente, 3200 litros de vinhos licorosos, 1050 litros de vinho de mesa e 900 litros de álcool etílico, bem como diversos documentos comerciais.

"Os bens apreendidos estão sujeitos a imposto especial de consumo e têm um valor comercial estimado de 72 mil euros, sendo que 58 mil correspondem ao valor de prestação tributária em falta (IVA e imposto sobre álcool e bebidas alcoólicas)", acrescenta o comunicado.

Fonte da GNR disse à Lusa que, até ao momento, já foram constituídos quatro arguidos.

A operação, que envolveu 56 buscas, das quais 25 domiciliárias, 13 em armazéns e estabelecimentos comerciais e 18 em viaturas, decorreu no seguimento de um inquérito crime que corre termos no Departamento de Investigação e Acção Penal de Vila Nova de Gaia, e que investigou uma rede clandestina que se dedicava à introdução fraudulenta no consumo daquele tipo de produtos.

A investigação decorria há 13 meses, sendo que durante esse período já tinham sido apreendidos mais 16 mil litros de bebidas alcoólicas (7 mil litros de aguardente, 7 mil litros de vinhos licorosos e 1900 litros de produto destilado e álcool etílico).

"Apesar de ainda estarem a decorrer diligências para contabilizar todos os impostos em falta, poder-se-á referir que ascendem a mais de 136 mil euros, para um valor total de mercadoria apreendida na ordem dos 190 mil euros", remata o comunicado.