Época alta rendeu mais 200 milhões à hotelaria

Valor dos proveitos entre Junho e Setembro chegou aos 1688 milhões de euros, mais 14% face ao ano anterior.

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Algarve continua a dominar a época alta Mário Lopes Pereira

As receitas do sector hoteleiro subiram 14% durante a época alta (Junho a Setembro), equivalente a 200 milhões, chegando aos 1688 milhões de euros. Numa análise aos dados do INE, que divulgou esta terça-feira os números de Setembro, a maior subida nos proveitos entre Junho e Setembro registou-se nos Açores (+25%), chegando aos 49 milhões. Em termos absolutos, foi o Algarve quem mais subiu, encaixando um acréscimo de 69 milhões de euros (para 660 milhões de euros).

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As receitas do sector hoteleiro subiram 14% durante a época alta (Junho a Setembro), equivalente a 200 milhões, chegando aos 1688 milhões de euros. Numa análise aos dados do INE, que divulgou esta terça-feira os números de Setembro, a maior subida nos proveitos entre Junho e Setembro registou-se nos Açores (+25%), chegando aos 49 milhões. Em termos absolutos, foi o Algarve quem mais subiu, encaixando um acréscimo de 69 milhões de euros (para 660 milhões de euros).

Quanto à Área Metropolitana de Lisboa, esta conheceu o segundo maior crescimento tanto em termos relativos como absolutos durante a época alta, atingindo os 438 milhões no período em análise.  

De resto, todas as regiões assistiram a um crescimento, cabendo à Madeira a aceleração mais fraca, com mais 8%.

Ao todo, entre Janeiro e Setembro os proveitos totais nos estabelecimentos hoteleiros chegaram aos 2723 milhões, o que representa uma subida homóloga de 16%.

Os dados hoje divulgados mostram Setembro a consolidar-se como o terceiro melhor mês ao ano, após Agosto e Julho.

Neste mês, diz o INE, “a hotelaria registou 2,2 milhões de hóspedes e 6,3 milhões de dormidas”, o que corresponde “a variações  de 7,9% e 5,1% (5% e 3,7% em Agosto, respectivamente). As dormidas do mercado interno cresceram 1,4% “enquanto as dos mercados externos registaram um aumento de 6,5%”.

O Reino Unido, Espanha, França e Alemanha continuam a ser os principais mercados emissores, mas as maiores taxas de crescimento, nos primeiros nove meses, registaram-se nos Brasil (48%), EUA (34%) e Polónia (31%).  

Numa nota enviada esta terça-feira às redacções, a secretaria de Estado do Turismo afirma que os números divulgados pelo INE “confirmam a tendência de crescimento sustentado de todos os indicadores (hóspedes, dormidas e proveitos), mas com especial incidência nos proveitos”.

Entre quarta e sexta-feira decorre o 29º congresso da Associação da Hotelaria de Portugal, em Coimbra, onde serão discutidos temas como as novas tendências de alojamento (os dados do INE, por exemplo, não contemplam o alojamento local) e o desafio de “crescer sem perder a identidade”.