Rosa Montero vence Prémio Nacional das Letras Espanholas 2017

O júri justificou o prémio com a longa trajectória novelística, jornalística e ensaística da escritora espanhola.

Foto
Rosa Montero evr Enric Vives-Rubio

A escritora Rosa Montero venceu esta terça-feira o Prémio Nacional das Letras Espanholas 2017, no valor monetário de 40 mil euros, um galardão que o júri justificou com a longa trajectória novelística, jornalística e ensaística da escritora espanhola.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A escritora Rosa Montero venceu esta terça-feira o Prémio Nacional das Letras Espanholas 2017, no valor monetário de 40 mil euros, um galardão que o júri justificou com a longa trajectória novelística, jornalística e ensaística da escritora espanhola.

O júri do prémio destacou ainda que a trajectória da escritora madrilena demonstrou “brilhantes atitudes literárias” e enalteceu a “criação de um universo pessoal, cujo tema reflecte seus compromissos vitais e existenciais, classificados como éticos e de esperança”, de acordo com o Ministério da Educação, Cultura e Desporto de Espanha, responsável pelo prémio.

Rosa Montero nasceu em Madrid em 1951, estudou jornalismo e psicologia e colaborou com grupos de teatro independentes, enquanto começava a publicar em vários meios de comunicação 1976, altura em que começou a trabalhar em exclusivo para o El País, tornando-se editora-chefe do suplemento de domingo em 1980 e 1981.

Em 1978, venceu o Prémio Manuel del Arco para entrevistas, em 1980, o Prémio Nacional de Jornalismo para reportagens e artigos literários e, em 2005, o Prémio da Associação da Imprensa de Madrid pela sua vida profissional.

Entre os seus romances contam-se A filha do canibal (Prémio Primavera de Novela em 1997), A louca da casa (2003), que lhe valeu os prémios Qué Leer 2004 para o melhor livro do ano, Grinzane Cavour para o melhor livro estrangeiro publicado na Itália em 2005, e Roman Primeur 2006, em França.

É ainda autora de História do rei transparente (2005), vencedor do prémio Qué Leer 2005 para o melhor livro do ano e o Mandarache Prize 2007. O seu trabalho está traduzido para mais de 20 línguas.