Ministério Público acusa Pedro Dias por furto numa herdade em Évora
Além de armas, foram também furtadas de uma herdade obras de arte e artigos de arte equestre, num valor total calculado de cerca de 300 mil euros.
O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra Pedro Dias, que está a ser julgado no Tribunal da Guarda por vários crimes, num outro processo relacionado com um furto ocorrido, em 2012, no concelho de Évora.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O Ministério Público (MP) deduziu acusação contra Pedro Dias, que está a ser julgado no Tribunal da Guarda por vários crimes, num outro processo relacionado com um furto ocorrido, em 2012, no concelho de Évora.
A acusação foi divulgada na página de Internet do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Évora, sem indicar o nome do arguido, mas, fontes judiciais contactadas pela agência Lusa, revelaram que o acusado é Pedro Dias.
Segundo o comunicado do MP, o furto ocorreu na noite de 8 para 9 de Março de 2012, na Herdade do Zambujal do Conde, situada na freguesia de Torre de Coelheiros, no concelho de Évora.
Identificado por uma testemunha
O arguido está acusado de um crime de furto qualificado, indica o comunicado, salientando que foi possível esclarecer os factos "na sequência dos homicídios ocorridos em Outubro de 2016 no centro do país".
As fontes judiciais revelaram à Lusa que Pedro Dias tinha na sua posse uma arma que tinha sido furtada em Évora e que uma das testemunhas identificou o arguido como frequentador da herdade.
Além de armas, foram também furtadas da herdade obras de arte e artigos de arte equestre, num valor total calculado de cerca de 300 mil euros, referiram as fontes.
Pedro Dias está a ser julgado no Tribunal da Guarda por ser suspeito da autoria de três homicídios em Aguiar da Beira, em Outubro de 2016.
Nesse processo, o arguido está acusado da prática de três crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, três crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada, três crimes de sequestro, crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.
Actualmente em prisão preventiva, Pedro Dias, de 44 anos, esteve fugido um mês após os crimes de Aguiar da Beira, até se ter entregado às autoridades.