Miguel Oliveira repete hat-trick em final de temporada “surreal”
Depois de Austrália e Malásia, piloto português da KTM também venceu na Comunidade Valenciana, ?no encerramento do Mundial de Moto2, emulando o feito alcançado em 2015 quando corria em Moto3.
“....e sim, não há duas sem três!!!!!!! SIMMMMMMMMMMM” – tão sintética quanto entusiasmada, a reacção de Miguel Oliveira na rede social Facebook, após a vitória no Grande Prémio da Comunidade Valenciana, derradeira prova do calendário do Mundial de motociclismo, deixava patente o estado de espírito do piloto português. Depois de um ano de 2016 que serviu de adaptação ao campeonato de Moto2, Oliveira completou a segunda época na categoria intermédia e o balanço é positivo: fechou a temporada com três triunfos consecutivos e terminou no terceiro lugar do Mundial.
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“....e sim, não há duas sem três!!!!!!! SIMMMMMMMMMMM” – tão sintética quanto entusiasmada, a reacção de Miguel Oliveira na rede social Facebook, após a vitória no Grande Prémio da Comunidade Valenciana, derradeira prova do calendário do Mundial de motociclismo, deixava patente o estado de espírito do piloto português. Depois de um ano de 2016 que serviu de adaptação ao campeonato de Moto2, Oliveira completou a segunda época na categoria intermédia e o balanço é positivo: fechou a temporada com três triunfos consecutivos e terminou no terceiro lugar do Mundial.
Austrália, Malásia, Valência. Podia ser uma lista de destinos de férias, mas é o itinerário da felicidade de Miguel Oliveira. O português da KTM encerrou a época com vitórias consecutivas nestes três circuitos, repetindo o feito que já tinha alcançado em 2015, quando se despediu do Mundial de Moto3. Nesse ano, o piloto de Almada acumulou seis triunfos e foi vice-campeão da categoria, terminando a apenas seis pontos do britânico Danny Kent. Desta vez, Oliveira concluiu o campeonato na terceira posição, a dois pontos do segundo classificado, Thomas Lüthi, que por lesão não disputou as duas derradeiras corridas.
Partindo do quarto lugar da grelha, Miguel Oliveira começou ao ataque, recuperou posições e, a seis voltas do fim, arrebatou a liderança da corrida ao italiano Franco Morbidelli, que se sagrou campeão de Moto2. “Percebi que tinha ritmo para apanhar o Morbidelli quando tive a pista desimpedida à minha frente. Estava a puxar o andamento mas não a puxar demasiado porque não queria fazer nenhum erro. Finalmente apanhei-o; desta vez não fiquei à espera e ultrapassei-o imediatamente. Depois foi pôr a cabeça baixa e construir uma distância”, resumiu Oliveira, em declarações reproduzidas no seu site oficial.
“É surreal, não tenho palavras para descrever [este fim de época]. Estas últimas três corridas foram incríveis para toda a equipa e estamos muito confiantes para a próxima temporada”, acrescentou Miguel Oliveira, o melhor piloto da KTM no campeonato. O português começara a temporada com uma pole position e cinco pódios nas primeiras dez corridas e seria terceiro classificado no GP de Aragão, antes de concluir a época com chave de ouro.
A aposta da equipa Red Bull KTM Ajo não podia ter corrido melhor. “O final desta temporada em Moto2 foi incrível, não podíamos pedir mais”, admitiu o director da equipa finlandesa, Aki Ajo, sublinhando as três vitórias seguidas de Miguel Oliveira, assim como os três pódios obtidos pelo companheiro do português, Brad Binder, nas mesmas três corridas (dois segundos e um terceiro lugares). “Temos de agradecer aos pilotos, aos técnicos, à KTM, à Red Bull e a todos os parceiros. Estamos muito motivados para 2018, há um grande desafio pela frente e estamos entusiasmados”, concluiu Aki Ajo.