Como a ecologia não tem fronteiras, criou-se uma sociedade ibérica para ela

Portugal e Espanha unem-se pela ecologia, para reforçar o papel dos ecólogos na sociedade.

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Paisagem no Alentejo Pedro Cunha/Arquivo

As alterações climáticas ou a crescente urbanização são temas que não têm fronteiras. E foi a pensar nisso que a Sociedade Portuguesa de Ecologia (SPECO), a Associação Espanhola de Ecologia Terrestre e a Associação Ibérica de Limnologia criaram a Sociedade Ibérica de Ecologia, lançada esta quinta-feira durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, na reitoria da Universidade de Lisboa.

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As alterações climáticas ou a crescente urbanização são temas que não têm fronteiras. E foi a pensar nisso que a Sociedade Portuguesa de Ecologia (SPECO), a Associação Espanhola de Ecologia Terrestre e a Associação Ibérica de Limnologia criaram a Sociedade Ibérica de Ecologia, lançada esta quinta-feira durante o 16.º Encontro Nacional de Ecologia, na reitoria da Universidade de Lisboa.

A criação desta sociedade é o resultado de “longos anos de conversações” entre a Sociedade Portuguesa de Ecologia e a Associação Espanhola de Ecologia Terrestre, refere um comunicado da SPECO. “A constituição desta nova sociedade não vai, seguramente, deixar indiferentes as outras sociedades europeias de ecologia pelo aumento de colaboração e ligação que isso pode trazer”, assinala-se.

E o que pode trazer? “O estabelecimento de uma sociedade de ecologia sem fronteiras vai permitir estreitar as ligações científicas entre os dois países, constituir uma plataforma de diálogo entre investigadores e relançar a ecologia como ciência, capaz de responder aos desafios regionais e globais que os dois países enfrentam”, refere-se ainda. Sendo assim, esta nova sociedade vai tentar reforçar o papel dos ecólogos na sociedade em transformação, que tem problemas como uma crescente urbanização, a perda da ruralidade e as alterações climáticas.