Após rumores de saída, Michel Combes deixa o cargo de presidente executivo da Altice
Em Setembro era noticiado que o deteriorar das relações com Armando Pereira e Patrick Drahi, líderes da Altice, poderia levar à saída do gestor francês. A empresa negava, mas o cenário cumpriu-se.
O presidente executivo da Altice, Michel Combes, deixou o seu cargo nesta quinta-feira, avança o Financial Times. O CEO será substituído por Dexter Goei, que ocupava já um alto cargo dentro da empresa. O gestor Combes, de 55 anos, ocupava o cargo de presidente executivo na Altice desde o ano passado; antes disso, já era desde 2015 presidente executivo do grupo SFR — que é agora tem como vice-presidente o sócio português de Patrick Drahi, Armando Pereira —, também propriedade da Altice.
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O presidente executivo da Altice, Michel Combes, deixou o seu cargo nesta quinta-feira, avança o Financial Times. O CEO será substituído por Dexter Goei, que ocupava já um alto cargo dentro da empresa. O gestor Combes, de 55 anos, ocupava o cargo de presidente executivo na Altice desde o ano passado; antes disso, já era desde 2015 presidente executivo do grupo SFR — que é agora tem como vice-presidente o sócio português de Patrick Drahi, Armando Pereira —, também propriedade da Altice.
No final de Setembro, corria pela imprensa francesa que o francês Michel Combes se sentia desconfortável com o regresso de Armando Pereira à empresa de que foi co-fundador (a Altice); Pereira chegou a ser presidente da PT. Na altura, fontes não identificadas ouvidas pelo jornal La Tribune admitiam a possibilidade de Michel Combes estar de saída do grupo. A Altice rejeitava tal cenário “por completo”.
O grupo Altice comprou a PT Portugal/Meo em Julho do ano passado e, este ano, anunciou que tinha chegado a acordo com a espanhola Prisa para adquirir a Media Capital, que detém a TVI. Sobre esta compra, Combes não se pronunciava: “Não pensem que vou comentar um processo regulatório em curso”, disse em Outubro, depois de, uma semana antes, ter acusado os concorrentes da PT, a Nos e a Vodafone, de “pressão indevida e infundada” sobre os reguladores. Quanto aos negócios em Portugal, Michel Combes tinha afirmado no mês passado que o país que “é um diamante para a Altice” e “uma peça-chave na estratégia” do grupo.