Líder dos Super Dragões impedido de entrar em recintos desportivos

Castigo por seis meses devido ao polémico cântico sobre a Chapecoense.

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Nuno Ferreira Santos / Arquivo

Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, foi punido com uma multa de 2600 euros e a proibição de entrar em recintos desportivos durante seis meses. A notícia foi avançada pelo jornal O Jogo e entretanto confirmada à Lusa por fonte do Instituto Português do Desporto e Juventude, entidade que aplicou o castigo.

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Fernando Madureira, líder da claque Super Dragões, foi punido com uma multa de 2600 euros e a proibição de entrar em recintos desportivos durante seis meses. A notícia foi avançada pelo jornal O Jogo e entretanto confirmada à Lusa por fonte do Instituto Português do Desporto e Juventude, entidade que aplicou o castigo.

A punição deve-se ao polémico cântico alusivo à queda do avião da Chapecoense durante um jogo de andebol entre FC Porto e Benfica.

Segundo o jornal O Jogo, Fernando Madureira vai recorrer da decisão, o que terá efeitos suspensivos no castigo.

A provocação dizia "quem me dera que o avião da Chapecoense fosse do Benfica" e foi cantada durante todo o encontro disputado no Dragão Caixa, que terminou com a vitória dos 'azuis e brancos', por 30-27.

Na sequência destes cânticos, a Federação de Andebol de Portugal (FAP) emitiu uma nota de repúdio, considerando-os violadores das regras de fair-play e desportivismo, tendo remetido o caso para o Conselho de Disciplina. Na altura, a claque comprometeu-se a não repetir o cântico e o FC Porto distanciou-se do acto da claque e pediu desculpas ao clube brasileiro.

Os cânticos reportavam-se ao acidente de avião sofrido pela equipa de futebol brasileira Chapecoense em 28 de Novembro de 2016, quando viajava para disputar na Colômbia a primeira mão da Taça sul-americana, provocando a morte a 71 pessoas.