Curadores para Bienal de Arquitectura de Veneza em 2018 escolhidos por concurso

Direcção-Geral das Artes desafiou sete equipas a apresentar candidatura para representar Portugal até final de Novembro.

Foto
Mural da exposição Vizinhança, em Veneza, em 2016 DR

O projecto que vai representar Portugal na próxima Bienal de Arquitectura de Veneza, em 2018, vai ser escolhido através de um concurso feito por convites lançado pela Direcção-Geral das Artes (DGArtes). De acordo com o Diário da República desta segunda-feira, o concurso desafiou sete equipas: Ana Jara e Lucinda Correia; André Tavares e Marta Labastida; João Belo Rodeia e Ricardo Carvalho (crítico do PÚBLICO); João Mendes Ribeiro, Désirée Pedro e Carlos Antunes; Jorge Figueira (crítico do PÚBLICO) e Carlos Machado e Moura; Maria Manuel Oliveira e Álvaro Domingues; e Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah. As equipas foram convidadas pela DGArtes no âmbito do Programa de Apoio a Projectos.

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O projecto que vai representar Portugal na próxima Bienal de Arquitectura de Veneza, em 2018, vai ser escolhido através de um concurso feito por convites lançado pela Direcção-Geral das Artes (DGArtes). De acordo com o Diário da República desta segunda-feira, o concurso desafiou sete equipas: Ana Jara e Lucinda Correia; André Tavares e Marta Labastida; João Belo Rodeia e Ricardo Carvalho (crítico do PÚBLICO); João Mendes Ribeiro, Désirée Pedro e Carlos Antunes; Jorge Figueira (crítico do PÚBLICO) e Carlos Machado e Moura; Maria Manuel Oliveira e Álvaro Domingues; e Nuno Brandão Costa e Sérgio Mah. As equipas foram convidadas pela DGArtes no âmbito do Programa de Apoio a Projectos.

Nos últimos anos, a DGArtes optou por convidar curadores sem recorrer a concurso, que por sua vez convidavam arquitectos, para representarem Portugal na Bienal de Veneza, uma das montras mais importantes da arquitectura e da arte contemporânea a nível mundial.

Para este concurso, a DGArtes vai atribuir, segundo o mesmo aviso, um montante global de 199.000 euros, repartido por dois anos: em 2017, 99.500 euros, e em 2018, 99.500 mil euros.

No quadro do novo regulamento dos programas de apoio às artes, este concurso limitado insere-se no âmbito do Programa de Apoio a Projectos, previsto no Decreto-Lei n.º 103/2017 de 24 de Agosto (Regime de Atribuição de Apoios Financeiros do Estado às artes visuais, performativas e de cruzamento disciplinar).

O concurso está inserido na área artística da arquitectura – no domínio da criação e internacionalização – para obter uma proposta que se enquadre no tema proposto pelas comissárias-gerais da próxima Bienal de Arquitectura de Veneza, sob o tema Freespace. Yvonne Farrell e Shelley McNamara, do ateliê Grafton Architects, com sede na Irlanda, foram escolhidas este ano, em Junho, pela organização da Bienal de Veneza, para a curadoria da edição de 2018.

O projecto de Portugal deverá ser apresentado na Villa Hériot, Ilha da Giudecca, em Veneza, onde se encontra actualmente o projecto do escultor José Pedro Croft até 26 de Novembro, e onde, no ano passado, o país foi representado com a exposição Vizinhança, comissariada por Nuno Grande e Roberto Cremascoli em volta da obra de Álvaro Siza.

A comissão de apreciação será composta por Nuno Moura, da DGArtes, que preside, Helena Paula Pires, directora adjunta da direcção de Atendimento Digital da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, como especialista efectiva, José Manuel Pedreirinho, presidente do conselho directivo nacional da Ordem dos Arquitectos, como especialista efectivo, Inês Lobo, curadora da representação oficial portuguesa na 13.ª Exposição Internacional de Arquitectura - La Biennale di Venezia, como especialista efectivo; Nuno Grande e Roberto Cremascoli, curadores da representação oficial portuguesa na 15.ª Exposição Internacional de Arquitectura - La Biennale di Venezia, como especialistas efectivos; e Sofia Baptista, da produção e comunicação nas exposições de artes plásticas e arquitectura de representação na Bienal de Veneza, como especialista suplente.

O aviso publica também os critérios que serão tidos em conta na apreciação das candidaturas: a qualidade, relevância cultural e equipa do projecto artístico; a viabilidade, consistência do projecto de gestão e parcerias estabelecidas; o alcance social, em termos de índices de abrangência, participação pública e qualidade de comunicação; e que corresponda aos objectivos de dinamizar a internacionalização das artes e da cultura portuguesa através da cooperação com outros países, valorizar a dimensão educativa e de sensibilização para a cultura e valorizar a pesquisa e experimentação artísticas como práticas inovadoras do desenvolvimento e do conhecimento.

O prazo de submissão das candidaturas termina no dia 30 de Novembro, por via electrónica, mediante o preenchimento e submissão do formulário de candidatura e respectivos documentos anexos, acessível através do Balcão Artes, em apoios.dgartes.gov.pt.