Símbolos fascistas na manifestação espanholista em Madrid

Bandeiras da Espanha franquista e saudações nazis marcaram presença na Praça Colón, onde se pediu prisão para os dirigentes catalães.

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PEdiu-se a prisão do presidente destituído da Generalitat, Carles Puigdemont Sergio Perez/REUTERS

Uma manifestação pela "unidade do país e a Constituição", convocada pela Fundação para a Defesa da Nação Espanhola (Denaes), reuniu este sábado centenas de pessoas na Praça de Colón de Madrid – incluindo vários manifestantes de extrema-direita, que agitaram bandeiras de Espanha com o escudo da águia de São João (a bandeira espanhola durante a ditadura de Franco) e fizeram a saudação nazi. Também foram vistas bandeiras da Cruz de Borgonha, adoptada por Filipe I rei de Castela no início do século XVI.

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Uma manifestação pela "unidade do país e a Constituição", convocada pela Fundação para a Defesa da Nação Espanhola (Denaes), reuniu este sábado centenas de pessoas na Praça de Colón de Madrid – incluindo vários manifestantes de extrema-direita, que agitaram bandeiras de Espanha com o escudo da águia de São João (a bandeira espanhola durante a ditadura de Franco) e fizeram a saudação nazi. Também foram vistas bandeiras da Cruz de Borgonha, adoptada por Filipe I rei de Castela no início do século XVI.

Entre gritos de "prisão" para os independentistas catalães e "vivas" para a Polícia Nacional, a Guardia Civil, e o rei Felipe VI, os manifestantes criticaram a actuação do Governo de Mariano Rajoy e a sua resposta, que consideram demasiado branda, ao desafio da Catalunha.

"Não basta o artigo 155 da Constituição, esta crise não se resolve em dois meses com umas eleições autonómicas para as quais não existem as mínimas garantias. O que é preciso é que se aplique o código penal contra os golpistas, com toda a contundência", defendem o secretário e fundador da Fundação Denaes e presidente do partido de extrema direita Vox, Santiago Abascal, que convocou o protesto.

Alguns dirigentes do Partido Popular, como a presidente da Comunidade de Madrid, Cristina Cifuentes, o vice-secretário nacional de comunicações, Pablo Casado, ou o autarca de Alcorcón, David Pérez, estiveram na Praça Colón a "título pessoal", disseram ao El País