Paul Thomas Anderson ajuda Daniel Day-Lewis a costurar e a reformar-se
Phantom Thread sai no dia 25 de Dezembro nos Estados Unidos e é o último filme do actor antes de se retirar da representação. A data de estreia em Portugal ainda não é conhecida.
Já está aí o trailer do aguardado oitavo filme de Paul Thomas Anderson, o responsável por filmes como Boogie Nights – Jogos de Prazer ou Punch-Drunk Love – Embriagado de Amor. Phantom Thread não só marca o reencontro do realizador com a oscarizada estrela do seu Haverá Sangue (2007), Daniel Day-Lewis, como será, em princípio, o último filme do protagonista como actor. Pelo menos a julgar por aquilo que o seu porta-voz anunciou em Junho.
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Já está aí o trailer do aguardado oitavo filme de Paul Thomas Anderson, o responsável por filmes como Boogie Nights – Jogos de Prazer ou Punch-Drunk Love – Embriagado de Amor. Phantom Thread não só marca o reencontro do realizador com a oscarizada estrela do seu Haverá Sangue (2007), Daniel Day-Lewis, como será, em princípio, o último filme do protagonista como actor. Pelo menos a julgar por aquilo que o seu porta-voz anunciou em Junho.
O filme, do qual se sabia muito pouco até agora, passa-se nos anos 1950, em Londres, e a acção centra-se num meticuloso costureiro chamado Reynolds Woodcock (Lewis), que veste todo o tipo de pessoas importantes, da realeza às estrelas de cinema e mulheres da alta sociedade. É, diz-se, inspirado em Charles James, que foi uma referência para costureiros como Christian Dior. A sua parceira nesse negócio é a irmã Cyril (Lesley Manville, conhecida pelo trabalho com o realizador Mike Leigh). Habituado a estar solteiro e a não ter ligações duradouras com mulheres, um dia conhece uma rapariga nova, Alma (Vicky Krieps, de filmes como O Homem Mais Procurado), que lhe muda os planos. O verdadeiro Charles James casou com uma mulher 20 anos mais nova do que ele.
A banda sonora do filme está a cargo de Jonny Greenwood, que fez todos os filmes de Anderson desde Haverá Sangue: The Master - O Mentor, de 2012, Vício Intrínseco, de 2014, e até o documentário Junun, de 2015. E a direcção de fotografia será, pela primeira vez numa das suas longas-metragens, feita pelo próprio realizador.