Super Bowl: Justin Timberlake volta ao local do crime 14 anos depois

O cantor regressará ao intervalo do jogo decisivo da época da NFL pela primeira vez desde que em 2004 expôs o mamilo de Janet Jackson e lançou um escândalo.

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Justin Timberlake actuará no intervalo do Super Bowl de 2018 Reuters/DANNY MOLOSHOK

Em Fevereiro, Justin Timberlake tornar-se-á o artista individual que mais vezes actuou no intervalo do Super Bowl, o jogo decisivo do campeonato da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos. Quem avançou a notícia foi a própria NFL, num comunicado emitido este domingo, entretanto confirmado pelo músico no Twitter, através de um vídeo com o cómico e apresentador Jimmy Fallon em que ambos fizeram sotaque britânico para anunciar a actuação. Será a terceira vez que o intérprete de Cry me a river, ex-integrante da boys band ’N Sync e também actor, fará parte do espectáculo a meio do jogo. Isto depois de rumores, a circular desde Setembro, de que Timberlake actuaria ao lado de Jay-Z e de que o rapper teria recusado a proposta por respeito à polémica começada por Colin Kaerpernick.

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Em Fevereiro, Justin Timberlake tornar-se-á o artista individual que mais vezes actuou no intervalo do Super Bowl, o jogo decisivo do campeonato da NFL, a liga de futebol americano dos Estados Unidos. Quem avançou a notícia foi a própria NFL, num comunicado emitido este domingo, entretanto confirmado pelo músico no Twitter, através de um vídeo com o cómico e apresentador Jimmy Fallon em que ambos fizeram sotaque britânico para anunciar a actuação. Será a terceira vez que o intérprete de Cry me a river, ex-integrante da boys band ’N Sync e também actor, fará parte do espectáculo a meio do jogo. Isto depois de rumores, a circular desde Setembro, de que Timberlake actuaria ao lado de Jay-Z e de que o rapper teria recusado a proposta por respeito à polémica começada por Colin Kaerpernick.

Nessa ocasião, terão passado 14 anos desde que Timberlake actuou ao lado de Janet Jackson, tendo exposto o mamilo dela quando lhe tirou parte do vestido, algo que gerou um escândalo (e uma multa para CBS, a estação de televisão que passou o evento, posteriormente anulada). Segundo a revista Variety, o artista teria sido banido para sempre do Super Bowl, mas afinal a decisão já não parece ser tão irrevogável.

Era então a segunda vez de Timberlake no Super Bowl: três anos antes tinha actuado, a par de Aerosmith, Britney Spears, Mary J. Blige e Nelly, como membro de ’N Sync, e o incidente afectou muito mais a carreira de Jackson, tendo sido banida dos Grammys na semana a seguir, e com vários meios a recusarem-se a divulgar a música dela nos meses posteriores, do que a do cantor. Isto apesar de Jackson não ter feito absolutamente nada.

Essa desproporcionada reacção, reconheceu o próprio à MTV News, devia-se provavelmente ao facto de a sociedade americana ser “mais severa” para “mulheres” e “pessoas étnicas”. O impacto global a longo prazo foi ainda maior: segundo a revista Forbes, terá sido a falta de vídeos desse momento na Internet que inspirou Jawed Karim e os seus colegas a começarem a plataforma YouTube.

Timberlake, que se estreou a solo em 2002 com Justified, não lança um álbum desde o seu quarto disco, The 20/20 Experience – 2 of 2, que saiu em 2013. Mesmo assim, teve um êxito no ano passado com o single Can’t stop the feeling!, da banda sonora de Trolls, o filme de animação 3D ao qual emprestou a voz.

Esta será a 52.ª edição do Super Bowl. Em anos recentes, o intervalo tem estado a cargo de Lady Gaga (2017), Coldplay com Beyoncé, Bruno Mars, Mark Ronson e Gustavo Dudamel (2016), Katy Perry, Lenny Kravitz e Missy Elliott (2015) ou Bruno Mars e Red Hot Chili Peppers (2014).