O regresso à Liga foi um passeio tranquilo para o FC Porto

Depois da derrota na Alemanha, para a Liga dos Campeões, os “dragões” golearam o Paços de Ferreira conseguindo o resultado mais folgado da temporada na prova que lideram.

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Marega marcou dois golos contra o Paços de Ferreira FERNANDO VELUDO/Lusa

Foi o melhor regresso possível do FC Porto ao campeonato nacional, prova em que se tem revelado quase infalível. Passados 21 dias do último jogo na Liga NOS, em Alvalade, contra o Sporting, no qual os portistas perderam os únicos dois pontos até ao momento, a equipa de Sérgio Conceição teve direito a um autêntico passeio, no Estádio do Dragão, onde goleou o Paços de Ferreira por 6-1.

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Foi o melhor regresso possível do FC Porto ao campeonato nacional, prova em que se tem revelado quase infalível. Passados 21 dias do último jogo na Liga NOS, em Alvalade, contra o Sporting, no qual os portistas perderam os únicos dois pontos até ao momento, a equipa de Sérgio Conceição teve direito a um autêntico passeio, no Estádio do Dragão, onde goleou o Paços de Ferreira por 6-1.

A equipa “azul-e-branca” marcou uma mão cheia de golos, mas podia ter marcado outra, não fosse o esforço do desamparado Mário Felgueiras na baliza pacense e a natural desconcentração que se foi apoderando dos jogadores portistas no momento da finalização, face a tanta facilidade.

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O Paços de Ferreira foi obrigado a montar uma linha defensiva de recurso, devido às lesões que afectaram o plantel, mas isso não explica a quase completa ausência de intensidade que a equipa de Vasco Seabra revelou desde o primeiro minuto.

Se é certo que o FC Porto, especialmente em casa, é uma equipa pressionante e que complica bastante a vida de quem vai ao Dragão, dificultando a saída de bola do adversário, não deixa de ser verdade que as bolas perdidas, a desconcentração e a quase nula agressividade colocada em campo por parte da generalidade dos jogadores pacenses transformou a partida de ontem numa espécie de jogo-treino.

Sérgio Conceição fez a sua equipa regressar à sua estrutura habitual quando joga em Portugal (4x4x2). Quanto a novidades no “onze” titular, nenhumas, uma vez que as alterações realizadas face à partida em Leipzig, para a Champions, eram previsíveis (saíram Layún e Sérgio Oliveira e entraram Ricardo Pereira e Corona). Na baliza manteve-se José Sá, que segurou o lugar conquistado a Iker Casillas.

E bem cedo o jogo começou a resolver-se. Aos 4’, numa arrancada de Ricardo Pereira, já o FC Porto inaugurava o marcador. Na primeira vez que foi à baliza adversária os “dragões” marcaram e cedo perceberam que não precisariam de se esforçar muito para somarem os três pontos.

Welthon, num remate de muito longe e indefensável para Sá, empatou de novo o marcador, mas o lance, aos 8’, foi, praticamente, a única coisa boa que o Paços de Ferreira fez em todo o jogo.

O resto da partida foi uma sucessão de golos e oportunidades falhadas dos “dragões” que, com o 6-1 final, construíram o seu triunfo mais folgado no campeonato até ao momento.