Siza Vieira chega a ministro depois de ser consultor

O novo ministro Adjunto fez parte de vários grupos criados pelo Governo. É sócio da Linklaters, firma de advogados a que Costa recorreu por causa das falhas do SIRESP.

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António Costa Nuno Ferreira Santos

Pedro Siza Vieira é o nome do novo ministro Adjunto do Governo de António Costa. Advogado de profissão, descrito como próximo do primeiro-ministro, conhece alguns dos dossiers que o executivo tem em cima da mesa, desde a renegociação do contrato com a empresa que gere a rede de emergência nacional (SIRESP), à capitalização de empresas.

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Pedro Siza Vieira é o nome do novo ministro Adjunto do Governo de António Costa. Advogado de profissão, descrito como próximo do primeiro-ministro, conhece alguns dos dossiers que o executivo tem em cima da mesa, desde a renegociação do contrato com a empresa que gere a rede de emergência nacional (SIRESP), à capitalização de empresas.

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O novo ministro pode ser um nome desconhecido do grande público, mas está nos corredores do poder há largos anos e é conhecido de António Costa desde a Faculdade de Direito, onde foram colegas de faculdade. Os dois e também Eduardo Cabrita e Diogo Lacerda Machado.

Além da relação pessoal e profissional via Linklaters, Siza Vieira já foi chamado a fazer parte da Estrutura de Missão para a Capitalização das Empresas e, de acordo com o Expresso, pertenceu também ao grupo que trabalhou nas medidas para o crédito malparado na banca e para a supervisão financeira. Tudo temas que ainda estão a seguir o seu caminho, quer no Governo quer na Assembleia da República. Outro dos dossiers que conhece por dentro, mas do lado dos privados, é o da privatização da TAP, quando foi advogado de Humberto Pedrosa.

A proximidade entre este homens estará na base da decisão de levar Siza Vieira para o Governo. A confiança do chefe do Governo neste advogado, sócio do escritório Linklaters, vem no entanto a ser reconhecida de trás. Foi a Linklaters que elaborou o contrato com a gestora da rede SIRESP, e também o escritório a que Costa recorreu, depois do incêndio de Pedrógão, para elaborar um parecer jurídico para abrir uma guerra de processos com a empresa por causa das falhas nas comunicações.