Concluído “processo de venda aberto, transparente e concorrencial” do Novo Banco
O Novo Banco, instituição originada na resolução do BES tomada pelo Banco de Portugal a 3 de Agosto de 2014, já é em 75% da Lone Star, após a formalização da venda esta quarta-feira, 18 de Outubro
O Banco de Portugal e o Fundo de Resolução concluíram esta quarta-feira “a operação de venda do Novo Banco à Lone Star mediante a injecção, pelo novo accionista, de 750 milhões de euros, à qual se seguirá uma nova entrada de capital de 250 milhões, a concretizar até ao final do ano de 2017”, anunciou ao final desta manhã o Banco de Portugal.
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O Banco de Portugal e o Fundo de Resolução concluíram esta quarta-feira “a operação de venda do Novo Banco à Lone Star mediante a injecção, pelo novo accionista, de 750 milhões de euros, à qual se seguirá uma nova entrada de capital de 250 milhões, a concretizar até ao final do ano de 2017”, anunciou ao final desta manhã o Banco de Portugal.
A partir de hoje, o Novo Banco passa a ser detido pela Lone Star e pelo Fundo de Resolução, “com participações de 75% e de 25%, respectivamente, e passa a estar dotado dos meios necessários à execução de um plano que garante que o banco continuará a desempenhar o seu papel determinante no financiamento da economia nacional”.
Para o banco central português, liderado por Carlos Costa (na foto na cerimónia de venda do Novo Banco realizada esta manhã) a “concretização da operação anunciada a 31 de Março [passado] permite um reforço muito significativo do capital do Novo Banco e faz cessar o estatuto de transição aplicável ao banco desde a sua criação”.
No comunicado emitido, o Banco de Portugal salienta ainda que este resultado “permite ainda o reforço da percepção interna e externa do sector bancário nacional por via do desfecho bem-sucedido de um processo de venda aberto, transparente e concorrencial, de alcance internacional, que respeitou as exigências do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia, e que possibilitou a entrada de novos investidores no sistema financeiro, diversificando as suas fontes de financiamento”.
“Por tudo isso”, conclui o regulador na nota enviada às redacções, “a venda do Novo Banco constitui um passo decisivo no reforço da estabilização do sector bancário nacional”, que “está hoje melhor preparado para disponibilizar o financiamento necessário ao desenvolvimento da economia portuguesa”.