A17 já reabriu ao trânsito, circulação na N109 também foi retomada

A GNR de Coimbra confirmou esta manhã de quarta-feira que a N109 foi reaberta. No entanto, o acesso à zona industrial continua interdito.

Foto
A17 foi uma das afectadas pelos incêndios Reuters/SOCIAL MEDIA

Depois de ter estado cortada ao trânsito, por precaução, a auto-estrada A17 voltou a estar disponível, na noite desta terça-feira, embora a saída no nó de Mira continue interdita, entre a rotunda de acesso ao nó de Mira e a rotunda de acesso à A17 no nó de Calvão/Vagos. A confirmação foi dada, ao PÚBLICO, por fonte da GNR de Coimbra. Já a Estrada Nacional 109 foi reaberta esta manhã de quarta-feira, depois de ter estado cortada nos dois sentidos, na zona da saída Mira-Norte da A17, devido a perigo de explosão de uma fábrica. No entanto, o acesso à zona industrial continua encerrado, detalha fonte da GNR.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Depois de ter estado cortada ao trânsito, por precaução, a auto-estrada A17 voltou a estar disponível, na noite desta terça-feira, embora a saída no nó de Mira continue interdita, entre a rotunda de acesso ao nó de Mira e a rotunda de acesso à A17 no nó de Calvão/Vagos. A confirmação foi dada, ao PÚBLICO, por fonte da GNR de Coimbra. Já a Estrada Nacional 109 foi reaberta esta manhã de quarta-feira, depois de ter estado cortada nos dois sentidos, na zona da saída Mira-Norte da A17, devido a perigo de explosão de uma fábrica. No entanto, o acesso à zona industrial continua encerrado, detalha fonte da GNR.

Em causa, segundo a Protecção Civil, um incêndio alimentado por resíduos industriais, que produziu fumos tóxicos. Às 16h10 foi estabelecido um perímetro de segurança superior a 800 metros, que incluiu o acesso à auto-estrada A17 a partir da rotunda do Seixo de Mira.

A decisão de cortar o trânsito na movimentada EN109 foi tomada após uma vistoria à zona industrial feita por uma equipa especializada dos Bombeiros Sapadores de Coimbra. O objectivo inicial era avaliar a toxicidade dos fumos do incêndio na zona industrial, que está a ser alimentado por matéria-prima altamente inflamável (plásticos), "cascalha" (casca de pinheiros) e material orgânico de uma das sete fábricas devastadas pelo incêndio de domingo.

Porém, segundo a Lusa, os sapadores encontraram entre os escombros equipamento potencialmente explosivo e avançaram, por cautela, com o corte de circulação. A decisão foi tomada durante uma reunião no Posto Móvel da Protecção Civil Municipal de Mira, instalado provisoriamente nas imediações da zona industrial, em que participaram técnicos do vizinho concelho de Vagos.

A EN109 é uma das mais movimentadas do país no troço Aveiro-Leiria, cruzando o centro da cidade de Ílhavo e das vilas de Vagos e Mira. Com Lusa e Liliana Borges