#MeToo é a resposta das mulheres que já foram assediadas
O movimento começou no domingo, nas redes sociais, depois de conhecido o caso de alegado assédio sexual do produtor Weinstein.
No Twitter há uma hashtag que abre portas à denúncia de casos de assédio sexual, chama-se #MeToo e milhares de mulheres, mas também de homens, partilham que já foram vítimas. Este movimento nasceu no domingo nos EUA e a imprensa aponta para a actriz Alyssa Milano como a sua criadora. Contudo, antes disso já alguns internautas partilhavam a expressão, que surgiu depois de ser conhecido o escândalo de Harvey Weinstein, o produtor de Hollywood que terá assediado centenas de actrizes e outras profissionais do mundo do espectáculo ao longo de anos.
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No Twitter há uma hashtag que abre portas à denúncia de casos de assédio sexual, chama-se #MeToo e milhares de mulheres, mas também de homens, partilham que já foram vítimas. Este movimento nasceu no domingo nos EUA e a imprensa aponta para a actriz Alyssa Milano como a sua criadora. Contudo, antes disso já alguns internautas partilhavam a expressão, que surgiu depois de ser conhecido o escândalo de Harvey Weinstein, o produtor de Hollywood que terá assediado centenas de actrizes e outras profissionais do mundo do espectáculo ao longo de anos.
No domingo, Milano escreveu no Twitter que uma amiga lhe tinha dito que se conseguiria ver a dimensão do problema do assédio se todas as mulheres que já o tivessem sofrido escrevessem "me too" (eu também). E foi assim, que só neste post, a actriz conseguiu mais de 30 mil respostas. Depois, a hashtag ganhou vida e muitos a têm partilhado não só no Twitter como no Facebook e no Instagram.
A questão do assédio sexual saiu já do mundo do cinema para o da moda, onde a modelo Cameron Russell tem estado a partilhar histórias de mulheres que foram vítimas de assédio no trabalho na passerelle ou a fotografar, com a hashtag #MyJobShouldNotIncludeAbuse (o meu trabalho não devia incluir abusos).