FCT terá aumento de 10% no seu orçamento para 2018
Com o acréscimo de 55 milhões de euros, a Fundação para a Ciência e a Tecnologia pretende apoiar, por exemplo, cerca de 3000 contratos para investigadores doutorados e atribuir 1600 novas bolsas de doutoramento.
A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) vai ter 566 milhões de euros para o próximo ano, o que significa um aumento de cerca de 10% face a 2017, ano em que contou com 511 milhões – segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2018 entregue esta sexta-feira à noite na Assembleia da República.
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A Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) vai ter 566 milhões de euros para o próximo ano, o que significa um aumento de cerca de 10% face a 2017, ano em que contou com 511 milhões – segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2018 entregue esta sexta-feira à noite na Assembleia da República.
Com os 55 milhões de euros que vai ter a mais no próximo ano, a FCT irá apoiar diversas iniciativas, desde a contratação de cerca de 3000 investigadores doutorados até à promoção da cultura científica e formação avançada. Nos planos para a FCT está assim a atribuição em 2018 de cerca de 1600 novas bolsas de doutoramento (em 2017, houve 1440 bolsas e em 2015 foram 895).
Tutelada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), a FCT é principal entidade de financiamento público da investigação científica do país. Nos últimos anos, o seu orçamento global (que inclui fundos nacionais e comunitários) tem vindo a subir: em 2016 foi de 503 milhões de euros; em 2017 de 511 milhões; e no próximo ano serão os 566 milhões.
O MCTES e a FCT pretendem ainda concluir no próximo ano o processo de avaliação dos centros de investigação espalhados pelo país. A última avaliação, conduzida pela FCT em 2014, no Governo anterior, foi muito controversa quanto às regras e à falta de qualidade. O regulamento para esta nova avaliação já foi publicado no site da FCT.