Polícias reclamaram aumentos e progressões
Manifestantes entregaram reivindicações no Ministério das Finanças e prometem voltar às ruas se a situação não mudar.
As forças de segurança manifestaram-se ontem em Lisboa exigindo que a proposta do Orçamento do Estado para 2018 reponha a progressão na carreira bem como aumentos salariais, num protesto que tinha o Ministério das Finanças, onde entregaram um caderno reivindicativo, como destino final mas que acabou por continuar até à Assembleia da República e à residência do primeiro-ministro.
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As forças de segurança manifestaram-se ontem em Lisboa exigindo que a proposta do Orçamento do Estado para 2018 reponha a progressão na carreira bem como aumentos salariais, num protesto que tinha o Ministério das Finanças, onde entregaram um caderno reivindicativo, como destino final mas que acabou por continuar até à Assembleia da República e à residência do primeiro-ministro.
No final do encontro com um assessor da secretária de Estado da Administração Pública, o secretário nacional da Comissão Coordenadora Permanente dos sindicatos e associações dos profissionais das forças e serviços de segurança, César Nogueira, afirmou que, caso as reivindicações não sejam atendidas, os elementos das forças e serviços de segurança voltarão às ruas. Ontem, foram algumas centenas e o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), Paulo Rodrigues, considerou excessivo o aparato policial junto ao Ministério das Finanças, adiantando que era desnecessário e que “surpreendeu todos os manifestantes”, onde se incluíam elementos da PSP, GNR, SEF, ASAE, Polícia Marítima e guarda prisional.
Durante o período da concentração na Praça do Comércio foram ouvidas várias palavras de ordem e dedicadas canções, nomeadamente o hino da Unidade Especial de Polícia, aos elementos que estavam do outro lado da barricada, fardados.
O protesto continuou depois em São Bento porque, segundo César Nogueira, o aparato policial e o tempo de espera para entregar o documento no Ministério das Finanças levaram à desmobilização para aquele local. Essa decisão gerou uma situação caricata junto da residência oficial do primeiro-ministro — não existia dispositivo de segurança, que só chegou minutos mais tarde. com Lusa