Linda Martini e Legendary Tigerman em combate por Portugal fora
Entre Novembro e Dezembro, os dois nomes reúnem-se para uma digressão conjunta a que chamaram Rumble in the Jungle.
Rumble in the Jungle foi o nome dado a um dos mais célebres combates da história. Opôs o veterano Muhammad Ali, homem maior do que a vida, o maior pugilista de sempre, bailarino elegante e combatente letal, ao jovem George Foreman, duro como rochedo, insaciável coleccionador de knock outs. Dia 29 de Outubro de 1974, em Kinshasa, no Zaire, hoje República Democrática do Congo, o jovem vergou ao talento da lenda. Quarenta e três anos depois, de Norte a Sul na selva portuguesa, dar-se-á outro tipo de combate. Não se procuram vencedores, mas o encontro será intenso. De um lado, os Linda Martini, do outro Legendary Tigerman. Entre Novembro e Dezembro, juntam-se para nove concertos.
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Rumble in the Jungle foi o nome dado a um dos mais célebres combates da história. Opôs o veterano Muhammad Ali, homem maior do que a vida, o maior pugilista de sempre, bailarino elegante e combatente letal, ao jovem George Foreman, duro como rochedo, insaciável coleccionador de knock outs. Dia 29 de Outubro de 1974, em Kinshasa, no Zaire, hoje República Democrática do Congo, o jovem vergou ao talento da lenda. Quarenta e três anos depois, de Norte a Sul na selva portuguesa, dar-se-á outro tipo de combate. Não se procuram vencedores, mas o encontro será intenso. De um lado, os Linda Martini, do outro Legendary Tigerman. Entre Novembro e Dezembro, juntam-se para nove concertos.
O primeiro concerto, perdão, round, está marcado para 29 de Novembro no Stairway, em Cascais. Seguem-se Braga (GNRation, dia 30), Viseu (Carmo 81, 1 de Dezembro), Leiria (Texas Bar, dia 2), Porto (Maus Hábitos, dia 6), Coimbra (Salão Brazil, dia 7), Alpedrinha (Teatros da Alpedrinha, dia 8), Évora (Soir JAA, dia 9) e Torres Vedras (Bang Venue, dia 10).
Como é habitual no mundo do pugilismo, os competidores já arrancaram com as demonstrações de fanfarronice, indispensáveis ao jogo psicológico. “A equipa dos Homens-Tigre está no seu pico de forma para este encontro de titãs. Mal podemos esperar”, anuncia Tigerman no comunicado de apresentação da digressão. “O combate do século! O Tigre e a turma que se cuidem. Estamos no ginásio a ensaiar truques novos e vamos com tudo para cima deles!”, ripostam os Linda Martini.
Que tipo de combate será este, só saberemos assistindo aos concertos. Certo é que teremos em palco uma das bandas ícone do rock criado em Portugal na última década e meia, os Linda Martini, que continuarão a apresentar o seu álbum mais recente, Sirumba, editado em 2016, e onde encontramos O dia em que a música morreu, mote para uma curta-metragem realizada por Bruno Ferreira. Isto, sem esquecer certamente os passos anteriores da sua discografia, Olhos de Mongol, Casa Ocupada e Turbo Lento.
Certo que estará a acompanhá-los na viagem Paulo Furtado, Legendary Tigerman, que aproveitará certamente para ir revelando Misfit, o álbum anunciado para Janeiro de 2018 e no qual se desvanece definitivamente a ideia de one man band, basilar à mitologia do homem tigre quando o descobrimos em Naked Blues, o álbum de estreia editado em 2002 – seguiram-se Fuck, Christmas, I Got the Blues, Masquerade, Femina e True.
Apresentado ao vivo na íntegra no último Super Bock Super Rock, Misfit, criado no âmbito do processo de que resultou How to Become Nothing, filme elaborado com Pedro Maia e Rita Lino, começará a ser revelado esta sexta-feira, 13 de Outubro, com a edição do primeiro single, Fix of rock’n’roll.