Passe diário das bicicletas partilhadas da EMEL inclui caução de 300 euros
Para além dos 10 euros do passe diário, o utilizador ocasional terá que garantir a caução no valor de 300 euros. A EMEL garante que o pedido de caução, apenas para os utilizadores ocasionais, é uma "medida de eliminar as barreiras à adesão".
Para pedalar apenas por um dia pelas ciclovias da capital com as bicicletas partilhadas Gira, da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), necessita garantir uma caução de 300 euros, a acrescentar aos 10 euros do passe. Esta é apenas pedida no caso do passe diário, que se destina a “utilizadores de visita a Lisboa num curto período de tempo”, diz a empresa.
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Para pedalar apenas por um dia pelas ciclovias da capital com as bicicletas partilhadas Gira, da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), necessita garantir uma caução de 300 euros, a acrescentar aos 10 euros do passe. Esta é apenas pedida no caso do passe diário, que se destina a “utilizadores de visita a Lisboa num curto período de tempo”, diz a empresa.
No documento “Termos e condições de utilização do serviço Gira”, disponível na página das bicicletas Gira, é possível confirmar a informação avançada pelo site O Corvo nesta sexta-feira. Caso se trate de um utilizador ocasional que subscreve o passe diário, este vê-se obrigado a escolher um método de pagamento e “à prestação de caução, como garantia do cumprimento dos Presentes Termos e Condições, no valor de €300". O pagamento desta caução é feito através da plataforma PayPal e será devolvida 48 horas depois da entrega da bicicleta.
A EMEL esclarece, através de um comunicado de imprensa, que “a caução tem como objectivo salvaguardar a entidade gestora do serviço do não pagamento das taxas de utilização ou garantir o valor, total ou parcial, devido por um utilizador decorrente de qualquer extravio, furto, roubo ou dano que lhe seja imputável à semelhança do que sucede em outras cidades por todo o mundo, onde em alguns casos se aplica tanto a utilizadores ocasionais como a tilizadores regulares.”
A empresa refere ainda que “optou, e como medida de eliminar as barreiras à adesão, por exigir apenas caução aos utilizadores ocasionais, que regra geral são os utilizadores não residentes em Portugal e podem adquirir apenas o passe diário”.
Para além da caução e do preço do passe, outro factor que diferencia o passe diário dos restantes é o tempo de espera entre viagens. O utilizador ocasional terá que esperar meia hora entre o período de conclusão de uma viagem até ao início da seguinte. Com o passe diário, os utilizadores podem viajar num período de 24 horas, que começa a ser contabilizado a partir do momento da subscrição do serviço. A primeira hora de uso é gratuita, passa a um euro na segunda e dois euros nas seguintes.
As bicicletas ainda só estão disponíveis em dez estações no Parque das Nações e funcionam entre as 7h00 e a meia-noite. A rede de bicicletas partilhadas de Lisboa entrou em funcionamento no dia 19 de Setembro e estão previstas 140 estações. De acordo com o comunicado emitido pela EMEL a 18 de Setembro, “às 10 estações já instaladas no Parque das Nações, que oferecem 100 bicicletas, irão faseadamente adicionar-se as restantes estações à operação, até perfazer as 140 estações e 1410 bicicletas que compõem o sistema”.
Texto editado por Ana Fernandes